JAM1 na Ilha Tupinambarana: uma experiência inesquecível
Confira o relato de Lane Gusmão ao produzir o Jornal do Amazonas 1ª edição diretamente de Parintins durante sete dias.
[Lane Gusmão - Jornalista da Rede Amazônica e apresentadora da JAM1]
Apresentar o JAM1 diretamente de Parintins foi uma experiência inédita para mim. Na verdade, não foi apenas uma apresentação; nós levamos o JAM1 para a Ilha e fizemos o jornal durante sete dias em locais diferentes e com desafios diferentes. Precisamos montar toda a estrutura, além da que temos na capital, em Parintins para realizar o jornal.
Foi desafiador! Sou repórter e apresentadora, mas nunca havia atuado na produção. Em Parintins, todos viramos produtores.
Tivemos o trabalho de procurar locais, verificar a viabilidade de instalação de equipamentos, iluminação, áudio, e pensar em todos os detalhes dois, três dias antes, já pensando também em todos os prós e contras. Nossa missão não era apenas informar, mas também surpreender o telespectador todos os dias.
A ideia do Jornal do Amazonas, 1ª edição, é ser um jornal não só pensado dentro da Redação, mas ele ter participação direta do público. Recebemos muitos feedbacks e tentamos sempre responder às expectativas dos telespectadores, considerando seus o que e como querem assistir sempre com peso dois.
Estávamos no maior festival da região, o Festival Folclórico de Parintins, e queríamos mostrar não só o festival, mas também como ele impacta a vida das pessoas em Parintins, nas cidades próximas e na capital, Manaus. Mostramos o dia a dia da cidade, as chegadas no porto e aeroporto, a culinária parintinense. E acredito que tudo que nos comprometemos a levar, de fato levamos, porque a equipe se uniu. Não foi só a equipe do JAM1, mas também do Bom Dia Amazônia, Bom Dia Amazonas, JAM2, todos colaboraram, inclusive o telespectador, nosso maior compromisso.
Voltei com uma nova perspectiva, uma outra visão. O maior ensinamento dessa cobertura foi pensar no jornal como um todo, desde a técnica até a produção e reportagem. Foi desafiador porque não pensávamos apenas no espelho do jornal e no assunto do dia, mas também no cenário, na movimentação, no enquadramento. Tive que sair da minha zona de conforto e trabalhar diretamente com a equipe técnica, com todos contribuindo com ideias.
Meu maior orgulho é a integração da equipe. Todos contribuíram com o trabalho uns dos outros, e essa integração foi muito importante para alcançar tudo aquilo que queríamos entregar para o público. Acredito que isso contribuirá para o trabalho na capital, no estúdio, e de outras formas, pois agora todos entendem o trabalho um do outro e podem contribuir mais efetivamente.
Houve momentos ao vivo em que, ao chamar uma reportagem, as pessoas paravam, abraçavam, tiravam fotos. Elas conhecem os repórteres, leem os créditos no final do jornal, conhecem nossa equipe, o que aumenta nossa responsabilidade do que a gente faz.
No dia 26 de junho, fizemos o jornal do alto da Torre da Catedral de Parintins, a 42 metros de altura e com mais de 160 degraus bem íngremes. A ideia era começar o primeiro bloco lá em cima e descer para conversar com os entrevistados no segundo bloco. Tínhamos um intervalo de dois minutos e meio entre os blocos. Quando eu chamei a passagem de bloco, e disse “vou te encontrar lá embaixo”, a equipe toda desceu comigo e no meio do caminho encontramos turistas subindo, pessoas querendo tirar uma foto, conversar, e você estávamos com os minutos cravados e não podíamos parar. Então, foi literalmente uma correria, mas deu certo, viu? Deu certo. Eu só voltei um pouco mais ofegante, todo mundo, mas deu super certo, foi muito bacana.
Durante a preparação, estudamos para entender a história dos bois, a fundação das agremiações, e sua influência na cultura do Amazonas. Toda a equipe trabalhou muito para aprender, entender e para passar esse conhecimento.
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Costumávamos pensar, durante a produção de conteúdo, no que chamava a nossa atenção, porque apesar de sermos nortistas, precisávamos sair da caixinha, justamente porque vivemos em um estado com tanta diversidade e que muda bastante de uma cidade para outra.
Então essa troca de experiências, troca de pensamentos e essa integração que eu acho que é incrível, inclusive a participação das pessoas, além de aprender mais sobre a nossa cultura. É o que fica de verdade.
O festival movimenta a cidade como um todo e ele muda realmente a vida das pessoas. Tem gente que se dedica o ano inteiro para isso, para elaborar alegorias, para montar coreografias, para fazer música, para pensar no souvenir que você vai levar para casa.
Tudo isso é pensado, tudo isso é calculado, tudo isso é elaborado um ano inteiro. Então, aprender sobre isso, entender a importância do festival, não só na cultura, mas na economia local, na vida das pessoas, foi incrível.
Sou extremamente fã da equipe do JAM1. O jornal tem uma hora e quinze de duração, mas a gente pensa nele o dia inteiro. E quando eu falo, a gente, eu estou falando de todo mundo. Dos produtores, da editora-chefe, dos diretores, dos repórteres, Jucélio Paiva , Karla Melo , Karla Mendes , Carolina Diniz... E todo mundo que faz acontecer, a equipe que foi trabalhou full time. E a equipe em Manaus segurou tudo enquanto estávamos em Parintins, porque tinha que pensar nos demais assuntos que precisávamos para compor o jornal.
E um ponto importante de todo esse processo e que muita gente não sabe é que tínhamos um Plano B. Se acontece alguma coisa e não desse para entrar ao vivo de Parintins, tínhamos que acionar um outro plano. O Breno Cabral ficou durante sete dias no estúdio Glass em Manaus. Todos os dias como apoio. O Breno é um parceiro, ele é exatamente aquilo que ele mostra na televisão todo dia.
Somos uma equipe dedicada, que ama o que faz, e todos os dias dizemos: "Hoje vai ser o melhor jornal." E todos os dias é a mesma frase.
Espero que alcancemos essa meta nas casas dos telespectadores. Mas olha, o feedback em Parintins superou nossas expectativas. Foi muito bacana. Muito, muito incrível.
O JAM1 é nosso! Cada um, em casa como telespectador ou aqui dentro da Rede Amazônica, pode contribuir com ele.
Sobre a Autora:
Lane Gusmão é jornalista amazonense e iniciou sua carreira como repórter em 2007. Em 2022, estreou como apresentadora, dividindo o comando do Bom Dia Amazônia ao lado de Breno Cabral. Desde julho de 2022, ela está à frente do Jornal do Amazonas 1ª edição (JAM1).
Co-autoria e revisão realizada pela Comunicação Institucional do Grupo Rede Amazônica:
Auxiliar de importação e exportação
6 mParabéns a toda equipe, meu irmão faz parte dessa turma. Um maravilhoso trabalho ❤️💙
Jornalista / Analista de Comunicação / Diretora e Produtora de Programas de Rádio e TV / Comunicação Corporativa /Assessoria de Comunicação / Endocomunicação
6 mParabéns a toda equipe que participou desse desafio
Licenciatura Plena em Língua, Literatura brasileira e portuguêsa
6 mImprensa é isso aeee ... não os bicões te enganam....
Licenciatura Plena em Língua, Literatura brasileira e portuguêsa
6 mSou pai de um profissional de comunicação e sei como é árduo a profissão... mais o resultado é doce.... Valeu..
Licenciatura Plena em Língua, Literatura brasileira e portuguêsa
6 mParabéns, eu acompanhei esse trabalho valeu muito e obrigado...