Job hopping: tempo médio de permanência no emprego diminui

Job hopping: tempo médio de permanência no emprego diminui

O tempo médio de permanência no emprego tem diminuído no Brasil. Segundo dados do Ministério do Trabalho, a média de meses que um trabalhador fica no emprego não chegou a dois anos em janeiro de 2023. Apesar de essa redução ser observada em todas as idades, profissionais de 18 a 24 anos têm uma média ainda menor, de apenas nove meses.


Quem tem mais de 65 anos permanece em média nove anos em um trabalho.

Se antes mudar de emprego em pouco tempo poderia ser visto como algo ruim, hoje a tendência perdeu a carga negativa e ganhou até nome: job hopping. O objetivo é sempre uma busca constante por novos desafios. Isso não é atrelado a salário, mas sim a novas experiências, os profissionais querem ser desafiados e desejam que sua permanência em uma empresa traga aprendizado e conhecimento.


Coexistência de gerações

Todas têm diferenças de comportamento entre si. Mas, por exemplo, as diferenças entre os baby boomers para a geração X são muito claras. Já as diferenças entre os millennials também há muita diferença.


Em 1970, criou-se uma cultura workaholic, na qual trabalhar excessivamente era visto com bons olhos. Havia um ganho financeiro mais rápido em relação à geração anterior e uma ambição maior de crescimento na carreira.


Já os millennials trouxeram uma ruptura para o mercado de trabalho. Essa ruptura diz respeito à forma de se relacionar com o trabalho, ao questionamento sobre a velocidade com que as coisas acontecem. E tudo isso fez com que as empresas passassem a olhar para outras variáveis, como valores e propósito. E a geração Z, da qual os profissionais mais jovens fazem parte, continua com essa ruptura.


Essa geração nasceu com modelos de educação como o do construtivismo e está acostumada com ciclos mais curtos, com um mercado mais dinâmico e horizontal. Se as empresas não conseguem acompanhar esse dinamismo, os profissionais mais jovens simplesmente vão embora.


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Adriano Alexandrino

Analista de suporte |Sistemas Operacionais | Suporte a redes | Segurança da rede | CCNA1 | Segurança ao usuário

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Tem que ver os dois lados, se a empresa não for interessante ou oferecer o que foi proposto em entrevista, ou durante a permanência dele o clima da organização muda, ele vai querer sair. do outro lado o profissional saber pesquisar bem como é internamente antes de entrar na empresa. não é só o salário, mas o bem estar.

Roberta Arruda

Financeiro | Contas a Pagar e Receber | Conciliação Bancária | Fluxo de caixa | Fechamento Financeiro | Emissão de Nota Fiscal

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Obrigada por compartilhar esse conteúdo Ludmila Lima.

ROSANGELA PELLIZZARI

Economista, Assistente Executiva Bilíngue | Secretária Executiva | Assistente Adm. Financeiro

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É preocupante o "turnover" que vem acontecendo nas Organizações. A geração X, em geral, é bem mais comprometida com o trabalho, e deseja evoluir na empresa. Os Millennials, por sua vez, parece que nunca estão satisfeitos com nada, não se apegam a nada e nem a ninguém. Se eles forem em busca do lugar ideal, ficarão ainda mais frustrados, porque a realidade demonstra que isso simplesmente não existe; apenas trocamos de problemas. Na minha opinião, as Organizações que não privilegiarem a geração X, estarão predestinadas ao fracasso. Requer uma análise profunda para gerenciar e mesclar corretamente as gerações nos tempos atuais.

João Rafael

Quality Specialist | Gestão Produção industrial | Pós Engenharia de Produção | Lean Seis Sigma Black Belt | Power BI | Líder Time’s Naturais | Auditor Interno do SGI Iso 9001, 14001,| IATF16949, FMEA, CEP, PPAP, APQP

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Sucess always 🙌🏻🙏🏻.

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