Jobs to be Done: em busca do crescimento exponencial
Que o mundo dos negócios vive do aumento das receitas lucrativas a partir de experiências incríveis dos clientes todo mundo sabe. Mas como fazer isso e continuar crescendo e inovando?
Para executar essa estratégia as marcas buscam entender os dados dos clientes atuais e em potencial nos momentos que são tocados ou nos tocam.
A relação cuidadosa de LGPD (lei geral de proteção de dados) é essencial para redesenhar a integração dos diferentes canais on-line e presenciais. Desde a primeira ideia de consideração do seu produto ou serviço, passando por toda experiência da compra até o elogio ou crítica no pós-venda, nas vendas novas e assim sucessivamente.
Uma estratégia de customer experience (CX) pode fazer a sua empresa ser competitiva, o que já é bem desafiador. E também abrir caminhos para um crescimento além do linear, quebrando a tão desejada barreira dos dois dígitos.
A reportagem abaixo do Valor Economico mostra que na Ri Happy a mentalidade empreendedora do CEO Ronaldo Pereira busca negócios exponenciais que podem ir além. Depois de adquirir a PB Kids e se tornar a maior varejista de brinquedos no Brasil, as coisas não param por aí no comando dele, que já exerceu uma trajetória de 11 anos sucesso nas Óticas Carol.
A base da estratégia de marketing para crescimento está em olhar os blind spots. Isso mesmo, pontos cegos! Os pontos cegos são aqueles que os seus clientes estão mas nem você os enxerga, nem eles te vêm. Mas como identifica-los?
No livro Muito Além da Sorte: Processos Inovadores para Entender o que os Clientes Querem - editora Bookman; 1ª edição, 8 setembro 2017- o autor Clayton Christensen trata da teoria do “trabalho a ser feito” (do inglês “Jobs to be done”), em que explica como os clientes fazem suas escolhas. A pergunta a ser feita é: para qual trabalho o cliente contrata o seu produto?
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Então você vende brinquedos e percebe que a criança não quer o brinquedo porque prefere ir no parquinho. Quem é o seu concorrente nesse caso? Outra rede de brinquedos ou o parquinho?
Nessa perspectiva, começamos a perceber que o concorrente é, na verdade, tudo que acontece na vida dessa criança e que a sua empresa ainda não faz parte. Qual é o job que o seu produto atua? O que o seu cliente de fato procura? Quais experiências podem ampliar o negócio e crescer além do esperado? Que outros parquinhos existem? Buffer infantil? Educação? Programação? Nossa, que legal descobrir tantas áreas de atuação !
Tudo começa pelo entendimento do seu propósito. Não é clichê, muito pelo contrário! Nele está a amplitude do seu negócio.
O propósito da Ri Happy é “garantir que a criançada cresça e se desenvolva saudável e feliz através do brincar”.
Para que seu business não tenha “efeito Kodak” tem que ir atrás dos seus blind spots. Entender as oportunidades versus os riscos de ficar fechado num escopo de atuação limitante.
A chave é ser curioso, ler, estudar, propor, testar, errar, ajustar rápido, aprender de novo, incorporar, crescer e re-iniciar. “Re ignite” todos os dias.
E com isso descobrir a magia de como é legal fazer parte de times que tem essa característica. Porque tudo gira em torno disso: o human experience e o customer experience juntos, tranformando o mundo e melhorarando a vida das pessoas.
Fonte: Jornal Valor Econômico, caderno empresas, 25 de Março 2022.
Doutorando em Administração, Mestre em Comunicação e Semiótica. Consultor/Gerente de Marketing e Comunicação | Professor de Marketing Digital | Professor de Jogos de Empresas
1 aGustavo, 👏👏👏
Sócia Idealizadora da Você e seu Estilo
2 a👏🏻adorei!