Jovens só se desconectam ao dormir ou quando a bateria do celular acaba, segundo pesquisa

Jovens só se desconectam ao dormir ou quando a bateria do celular acaba, segundo pesquisa



A pesquisa foi feita pelo Ibope e divulgada pela Fundação Telefônica Vivo.


O digital tem crescido cada dia mais em nosso meio e se tornando parte mais permanente de nosso cotidiano e segunda a pesquisa realizada pela Rede Conhecimento Social em parceria com o Ibope Inteligência, enfatiza essa dominação online quando aponta que jovens entre 15 e 29 anos apenas desconectam ao dormir e quando a bateria do celular acaba.

A pesquisa foi divulgada pela Fundação Telefônica Vivo e apurou a maneira como jovens enxergam a influência da tecnologia em seu cotidiano, as plataformas digitais que utilizam com maior frequência e o impacto da digitalização no dia a dia. Esses dados foram avaliados com ênfase em educação, empreendedorismo, comportamento e participação social. Essa é a Em sua terceira edição do estudo e mostra que a vida conectada já é mais longa do que o dia útil para os jovens brasileiros.

Dados sobre o Acesso:

91% dizem preferir usar celulares e smartphones, sendo esse, para eles o principal meio de conexão. Enquanto isso, as televisões cresceram expressivamente em comparação com o último relatório, saltando de 6% para 31% e pela primeira vez, relógios inteligentes alcançaram relevância estatística.

Com relação ao motivo de utilizarem a tecnologia digital, 100% Destacam-se em primeiro lugar, comunicação e lazer, seguida, está acesso a informações e serviços (98%), capacitação e trabalho (98%) e comércio eletrônico (88%). Sobre as redes sociais, os jovens citam, espontaneamente, o Whatsapp, Instagram, Youtube e Facebook como as mais acessadas.

Dados sobre a Educação:

 Ao questionar a tecnologia e a internet como meio ou ferramenta de aprendizado, de acordo com os jovens, ao se relacionar com a tecnologia, a escola ganha qualidades distintas. No entanto, também é vista como desatualizada, cansativa e comparável à uma “prisão”.

Mas há pontos positivos e negativos nessa compactação:

Pontos positivos: a internet conta com maior flexibilidade, linguagem mais jovem e explicação mais didática.

Pontos negativos: falta de credibilidade do conteúdo, falta de embasamento e informações desencontradas. Entre os principais desafios do uso da internet para a educação, está a falta de concentração nos estudos e atenção às aulas — com 33% e 37% das respostas, respectivamente.

Mas de acordo com o diretor-presidente da Fundação Telefônica Vivo, Americo Mattar, a inovação na educação online deve continuar, pois segundo ele esse é o caminho para a solução de diferentes problemas sociais. “Temos a crença genuína de que, por meio da educação, será mais fácil combater questões de relevância, como o trabalho infantil, por exemplo”. “Investir hoje na preparação de professores nesse mundo contemporâneo tão ágil é nossa prioridade. Não apenas prepará-lo para o ensino digital, mas oferecer toda a tecnologia e suporte necessário para a sala de aula”, afirma.

Dados sobre o Empreendedorismo:

 (51%) se consideram empreendedores. Isso acontece graças às novas considerações do que o termo de fato significa. Os jovens associam o ato de empreender ao de apresentar soluções, atuar com viés social, além de vendas de pequeno porte e intraempreendedorismo.

Neste tópico, a internet é vista como uma auxiliar valiosa. Entre os pontos destacados está a colaboração entre empreendedores (70%), estímulo à geração de novas ideias (51%) e ampliação da possibilidade de gerar um negócio de impacto social (43%). Além disso, os participantes também reconhecem a tecnologia como item indispensável para o sucesso de um negócio.

Dados sobre o Comportamento:

A influência da tecnologia na percepção pessoal foi tida como positiva para 30% dos entrevistados, que afirmam uma melhoria na relação consigo mesmo, reforçando a aceitação de características físicas, por exemplo. Contudo, mais da metade (57%) responsabiliza a internet pelo ‘boom’ de transtornos como ansiedade e depressão e pelo isolamento dos jovens (60%).

Nesse tópico além do público analisado, a pesquisa também envolveu consultores, especialistas e acadêmicos envolvidos diretamente com o tema.

Dados sobre a Participação social:

O quarto e último tópico da pesquisa estuda a participação social (antes chamada de ativismo) na internet. De acordo com o estudo, essa participação se manifesta por meio de ações comunitárias, doações e a luta por direitos de humanos ou animais.

Fonte: Época Negócios

Por Nathalia Favareto – Escritora e Especialista em Marketing Digital

Postado originalmente no site: www.nathaliafavareto.com.br

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