LEIA ISSO ANTES DA PRÓXIMA CONTRATAÇÃO

Imagine o desafio de decidir entre competência técnica e habilidade comportamental ao contratar. Ao longo de minha carreira, esta questão surgiu repetidamente, e talvez você também se pergunte hoje.

Minha resposta é moldada por várias experiências ao longo de anos, trabalhando em projetos que abrangem desde pequenas empresas familiares até grandes corporações multinacionais nos setores de comércio, serviços e indústria.

Segundo dados do IBGE de 2022, 70% das contratações no Brasil têm salários abaixo de R$2.500,00. Para muitos desses cargos, não se requer prévio conhecimento extenso, sendo os colaboradores treinados após a contratação.

Porém, em áreas que demandam certificações ou conhecimentos específicos, a contratação de profissionais qualificados pode ser crucial para otimizar o tempo. Alternativamente, investir na capacitação de colaboradores internos - os talentos já existentes, a "Prata da Casa" - pode ser estratégico para preparar a empresa para desafios futuros.

É essencial, então, analisar cuidadosamente o perfil que melhor atende às necessidades da vaga - seja técnico ou comportamental. Durante a seleção de candidatos, a análise de currículo geralmente se concentra na competência técnica, enquanto os aspectos comportamentais devem ser rigorosamente avaliados através de entrevistas e, especialmente, em dinâmicas.

Sempre é bom lembrar que a competência técnica pode ser desenvolvida e aprimorada com treinamento contínuo. Por outro lado, as habilidades comportamentais estão intrinsecamente ligadas à personalidade, educação e valores individuais, tornando qualquer necessidade de aperfeiçoamento ou mudança mais complexa e gradual.

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