Lições aprendidas na Crise: 2) A importância do equilíbrio e a Diversificação Eficiente
Qualquer “coach quântico” sabe que para se ter uma vida plena dependemos de um tênue equilíbrio entre: Trabalho, Família e Saúde. A boa notícia é que você não precisa contratar o coach para descobrir isso, a má é que esse equilíbrio é de fato muito difícil e a maioria de nós vai passar pela terra sem atingir o Nirvana.
Temos uma tendência em focar naqueles aspectos onde sentimos mais prazer e controle da situação. O Workaholic trabalha por prazer e se sente muito confortável no escritório, mas provavelmente em casa ele sente ansiedade, enquanto o viciado em academia pode ter problemas em se encontrar profissionalmente, por ai vai.
Quando vamos para o mundo dos investimentos, também é frequente vermos uma alta concentração em um ativo específico ou uma classe. Por exemplo, o investidor em imóveis tem desconfiança do mercado financeiro e acredita que o melhor ativo é sempre o “tijolo, moeda forte”. Já quem começa a entender muito do mercado de ações e passa por algum período de elevados ganhos, tende a concentrar toda a posição em Bolsa por que... “eu vou ganhar mais e sei muito bem o que estou fazendo”
O excesso de confiança também prejudica neste processo e quando o mercado muda de direção pode causar danos irreparáveis no portfólio, ou no mínimo, fazer com que o investidor não possa aproveitar as oportunidades que surgem na crise.
Felizmente encontrar este equilíbrio na carteira de ativos é mais fácil do que nos aspectos fundamentais da vida. Utilizando apenas a simples diversificação, conseguimos proteger o portfólio de oscilações mais bruscas, além de deixar sempre algum espaço para poder aproveitar as quedas e comprar ativos mais baratos. Porém, ter muitos ativos na carteira não significa estar bem diversificado, para isso temos que analisar a correlação entre o que tem na carteira. Em português claro, quando um ativo cai o outro tem que subir ou pelo menos não cair tanto.
Por exemplo: toda carteira de investimentos obrigatoriamente tem que ter renda fixa pós fixada com liquidez. Além de ser reserva para momentos de emergência é dela que vamos tirar, quando aparecem oportunidades. Não importa se ela rende só 4% ao ano! Também é interessante ter ativos dolarizados na carteira, principalmente quando se tem bastante ações brasileiras, pois o dólar inevitavelmente dispara em momento de crise na Bolsa. Outro item interessante é o Ouro, que em tempos normais traz muitos ganhos, mas costuma subir em momentos de desconfiança no mercado financeiro.
Carteiras bem diversificadas também sofrem nestes momentos, porém sofrem menos e podem ser rebalanceadas rapidamente para se recuperar de forma mais rápida. Por isso, a diversificação se mostra a forma mais eficiente de proteger o portfólio de grandes oscilações, além da segurança de que os ovos não estão na mesma cesta.
Talvez, se na vida fosse tão fácil quanto nos investimentos, teríamos menos pessoas sofrendo de ansiedade e depressão.
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1 a👏👏👏
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4 aEntendi, Paulo Obrigada pelo retorno Voce tem razão: em função de alguns, profissionais decentes acabam sofrendo. Um beijo
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4 aPaulo. Só discordo do “boa notîcia não ter que contratar um coach”....é um trabalho que tem contribuîdo muito com muitos profissionais, posso afirmar...
Presidente do Conselho Activas
4 aTudo que é exagerado atrapalha o raciocínio e o foco na produtividade. Viva com moderação.