Lições do tatame...
Calma, eu sei que a proposta do linkedin difere da do facebook/Instagram e etc. Deixem para formular suas críticas ao final da publicação...
Durante a semana, ao raiar do sol estou de pé, sou professor de Jiu-Jitsu, arte marcial que faz parte da minha vida, mais do que isso, contribuiu para formação de muitos dos valores dos quais estão enraizados na minha essência. Posso facilmente extrair cinco entre tantas lições que o tatame me presenteia todos os dias.
1. Não é por minha força: É constante e ao mesmo tempo contagiante acompanhar atletas iniciantes usarem muita força para tentar superar seu oponente quando na verdade, no tatame, conquistamos nosso objetivo com técnica e principalmente paciência. É comum acharmos que iremos conquistar posições por imposição quando na verdade precisamos ter paciência, é assim que conquistamos e influenciamos pessoas. Isso diferencia líderes de chefes.
2. Eu não perco, eu aprendo: Durante um combate ou como chamamos “rola”, posso ser derrotado (finalizado) e sempre que isso acontece é uma oportunidade de aprendizado de como não cometer mais o mesmo erro e o mais importante aprender como o meu oponente conseguiu fazer tal técnica, consequentemente por em prática no meu próximo desafio, isso nos torna resilientes.
3. Eu evoluo junto: É impossível aprender sozinho, preciso de um colega de treino para testar minha técnica e aprimorar minhas habilidades, contudo com o passar do tempo preciso que meus amigos de treino também evoluam, caso contrário eu ficarei estagnado. Líderes medíocres são receosos em compartilhar conhecimento, líderes verdadeiros não temem que em sua equipe existam pessoas melhores que você, um time sempre cresce junto.
4. Respeito, disciplina e persistência: Não é de qualquer modo que coloco meus pés no tatame, entendemos que ali é lugar sagrado, uma segunda família. Há uma série de regras que indubitavelmente precisam ser respeitadas e praticadas dentro do tatame e que persistem por toda a trajetória de um atleta de jiu-jitsu, elas agregam valores ao nosso ser e mais, nos ensinam a não abrir mãos delas de forma alguma. Um “jiujitero” não desiste, ele sempre acha o último fôlego para não entregar os pontos, na vida teremos vários desafios e aquele que não baixa a guarda alcançará sua vitória, sem sacrifício não há conquista.
5. Preciso de uma pausa: Quando entro no tatame me desconecto dos meus problemas e principalmente do mundo lá fora, é nele que descarrego todo o stress do meu dia de trabalho, que coloco minha saúde em dia. Quem nunca achou a solução de um problema quando estava em casa, ou seja, quando o expediente do trabalho já havia terminado? Seu corpo precisa de uma pausa, sua mente precisa se conectar com algo que lhe dê prazer, se você não tem uma atividade que faça esse papel ache-a o mais rápido possível e deixe sua vida mais leve.
Que este texto lhe motive.
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5 aExcelente publicação, Navarro. Parabéns.