Lições sobre “A Arte da Guerra” de Sun Tzu para criar conexões e tornar reuniões virtuais mais produtivas
O capítulo I do livro A Arte da Guerra de Sun Tzu não começa pela arte do confronto, mas pela avaliação.
Muitos leem esse tratado militar e poucos realmente o compreendem e sabem colocá-lo em prática na vida profissional e pessoal, principalmente, na liderança.
Isso porque o conteúdo trata, na verdade, sobre a natureza e a essência humana. É sobre a ordem do universo. É filosofia oriental, transcendentalismo e cultivo espiritual. Quem não conhece a si mesmo, como conhecerá a outrem?
Líderes querem muito falar, assim como pessoas querem ser ouvidas. Mas esquecem que, primeiro, precisam perceber, isto é, usar os sentidos para compreender a si, as outras pessoas, situações, ideias e outros acontecimentos.
Para ser um bom gestor de pessoas é necessário desenvolver a habilidade de percepção.
Quando avaliamos, analisamos, refletimos, pensamos, examinamos, ponderamos.
Portanto, esse capítulo “da avaliação” não é o primeiro do livro à toa.
Logo nos primeiros parágrafos, Sun Tzu cita como importante exemplo o cuidado que os grandes artistas tomam ao iniciar uma obra-prima: “Eles têm sempre em mente o objetivo a que visam, e aproveitam tudo o que veem e ouvem, esforçando-se para adquirir novos conhecimentos e todos os subsídios que possam conduzi-los ao êxito”.
Observem a importância que ele dá à percepção através da palavra tudo quando diz: “aproveitam tudo o que veem e ouvem”.
Você está sabendo aproveitar tudo o que seus olhos e ouvidos são capazes de captar numa reunião em ambiente virtual?
Ver e ouvir são dois dos sentidos que o líder mais deve utilizar nas reuniões, principalmente, virtuais, se quiser criar conexão com seus liderados. Pessoas querem ser ouvidas, reconhecidas e notadas por suas habilidades, capacidades, personalidade, etc. Elas se sentem valorizadas por mostrar suas experiências e demonstrar seu potencial e conhecimento.
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O líder que sabe ver e ouvir aprende a perceber e desenvolve essa habilidade tão importante para desenhar estratégias mais eficientes para os negócios e o trabalho em equipe.
Já o líder que fala mais do que ouve acaba por enxergar somente aquilo que ele percebe como sua visão de mundo e deixa de ampliar seu ponto de vista através dos olhares de todos os outros que compõem a equipe e de tudo o que acontece a sua volta.
É importante se conscientizar de que enquanto seus liderados falam durante a reunião, você permite que eles interajam entre si, criando uma conexão e integração não só entre pessoas, mas entre ideias convergentes e divergentes ao estimular que se expressem e também escutem uns aos outros.
Assim, antes de iniciar uma reunião, pergunte-se: qual é o objetivo dessa reunião?
Durante a reunião, fale menos e preste mais atenção: veja e ouça. Ou melhor, perceba.
Ao final da reunião responda as seguintes perguntas: o que você aprendeu com seus liderados ou com os participantes dessa reunião? O que ela trouxe de novidades, conhecimento e oportunidades? O objetivo foi atingido?
Avalie-se. Desenvolva primeiro a habilidade de perceber a si mesmo, para conseguir perceber aos outros.
Conhece-te a ti mesmo para conhecer o próximo. Isso é empatia.
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