Liberdade, Autonomia e Protagonismo

Liberdade, Autonomia e Protagonismo


Olá, Pessoal! Tudo bem?

Hoje quero compartilhar com você o que tenho percebido, com minhas clientes de Coaching, que são praticamente 90% da minha clientela.

Venho observando, em diversos relatos, três pontos centrais que fazem com que o público feminino tenha buscado os trabalhos de coaching, então se você puder dar um feedback nesse pequeno artigo, será muito legal.

Bom, uma das coisas que tenho notado é um forte desejo dessas MULHERES. Eu particularmente, considero todas, sem exceção, por terem desafios em uma sociedade machista, preconceituosa, com padrões sociais dos mais duros e velados, muito fortes. Além disso, sonhos, desejos em conquistar uma vida melhor e, dentro disso, o grande desafio de compreender o seu PAPEL nesse mundo tão maluco e conturbado, tão egoísta e tão duro.

Desde peque ouço as mulheres serem chamadas de sexo frágil. Então vamos para algumas compreensões:

Primeiro: na infância, muitas vezes a mulher (e quando falo isso, quero falar biologicamente, independente do gênero), já têm sobre ela expectativas gigantes, como se tornar uma mulher que será mãe. Um exemplo disso são os brinquedos que a menina ganha desde cedo: bonecas, Jogos de panelas, e utensílios de casa para que ela se acostume com essa visão da sociedade sobre a mulher.

Quantas mulheres adultas que conhecemos que não possuem paciência para serviços destinados a casa, pois, na fase infanto-juvenil, começam a definir o que deseja para a vida, e uma das coisas que ficam mais claras é o que elas não querem fazer. É quando começa a surgir um novo problema, a fase hormonal começa a alterar todo o sistema corporal delas, que ao mesmo tempo que começa definir seus sonhos e desejos, também começam a enfrentar as cobranças dos padrões sociais.

Aqui não quero discorrer sobre isso, pois se fizer isso, vou falar sobre mais de um milhão de situações, das mais diversas, e o quero é trazer luz as dificuldades sociais que ocorrem nesse mundão de DEUS, e que tantas mulheres tem rompido esses padrões de uma maneira extremamente aguerrida. Muitas batalhadoras, lutam em silêncio, sem escândalos, sem publicidades ou mídias pagas, mas sim mostrando os próprios resultados.

Sou filho de uma mulher guerreira, dona Maria do Carmo, também conhecida carinhosamente como MC Carminha. Foi graças a ela, pelos sacrifícios realizados por ela, durante a minha infância, adolescência e fase jovem adulta, que me tornei o cara que sou hoje, o filho, o marido, o pai, o profissional, não que eu não tenha defeitos (e tenho muitos, mas bota muitos), mas ela me guiou para que me transformasse em um homem bom.

Uma mulher que não trabalhava em um turno não, mas sim em três turnos. Isso mesmo! Veja se você conhece alguém assim.

O que é que essas mulheres deixam de lições para nós?

Primeiro, são mulheres que tem anseios, que tem um forte desejo por liberdade, autonomia e protagonismo. A liberdade é poder fazer o que quiser; a autonomia é fazer sem ter que pedir autorização; e protagonismo é sair da sombra de alguém e decidir a sua história, estabelecer a mudança entre as pessoas.

O grande questionamento é como fazer isso, como conseguir estabelecer esses três desafios, ou pelo menos um deles.

Será que nós, do outro lado, estamos fazendo algo para contribuir para a busca delas? Será que realmente conseguimos ter a humildade de admitir que elas têm o mesmo direito de conquistar seus desejos assim como nós?

Será que temos capacidade de apoiar? Se não temos, estamos buscando evolução para ajudá-las, ou simplesmente, estamos cobrando e ficamos prostrados munidos de nossa inércia?

A mulher vem assumindo um papel empreendedor cada vez mais ativo e o lado masculino não tem percebido os motivos que isso tem ocorrido. Então, vamos compreender.

O mundo competitivo, tem sofrido resultados cada vez mais duros. São empresas que buscam somente metas financeiras/materiais, sem se preocupar em conduzir as pessoas para um equilíbrio na qualidade de vida, saúde e relacionamentos. O mundo corporativo, que não tem desenvolvido esse equilíbrio e dado apoio as mulheres, na busca da igualdade e equidade, vem perdendo adeptos e excelentes profissionais. O efeito colateral dessa situação é a contribuição no desenvolvimento do empreendedorismo feminino.

A Serasa Experian, realizou uma pesquisa sobre o empreendedorismo feminino, por meio da MOSAIC Brasil, em 2015 em que consta os seguintes dados:

·       43% dos donos de empresas no Brasil são do sexo feminino;

·       Total de empresas ativas no país, 30% delas tem mulheres como sócias.

·       59% das empreendedoras brasileiras estão na classificação de pequenas e médias empresas;

·       11% são sócias de grandes empresas.

·       73% são sócias de pequenas e médias empresas;

Porém quando levamos em consideração a MEI, mas se levarmos em consideração as empresas no formato MEI – Microempreendedor Individual, esse percentual sobe para 98,5%.

O perfil multitarefa, multidisciplinar tem sido cada vez mais exigido, tudo por conta desse novo mundo, essa disruptura tecnológica, que vem trazendo movimento social cada vez mais forte. Prova disso, é a reportagem que saiu na revista VOCES/A, sobre Carreira Múltiplas, que é justamente a capacidade de equilibrar várias atividades no dia.

Esse é o GRANDE APRENDIZADO que temos que aproveitar para conquistarmos. A Capacidade de Ter Multitarefas, com equilíbrio e harmonia. E isso, tenho que confessar, quem tem a grande capacidade é a MULHER, talvez pela sua habilidade de desde pequena, ou da sua genes, ou genoma, ou simplesmente uma questão da evolução humana, conforme é trazido por especialistas das ciências sociais.

Portanto, se você é mulher e tem projetos, sonhos e desejos, lembre-se de mulheres que fazem, ou fizeram parte de sua vida e que lutaram para fazer você chegar onde você está. Agora é contigo! O mundo está mudando, então surfe essa onda e aproveite para VIVER LA VIDA, com toda a força de seu coração.

 

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