Madrasta, o nome (não) lhe basta
Olá!
Você já ouviu (ou disse) aquela frase: “Mas você nem parece madrasta”. Por trás dessa afirmação, aparentemente inofensiva, fica a pergunta: tem alguém que parece madrasta? Será que lembra a personagem da história de Cinderela, que maltratava a sua enteada? Ou a rainha má da Branca de Neve? Ser madrasta é exercer o maternar compartilhado, explica a educadora parental Mari Camardelli. Enteada, madrasta de dois e mãe de dois, ela criou uma comunidade para acolher essas mulheres e quebrar estigmas que persistem na sociedade. Mari lembra que os tempos mudaram, os divórcios aumentaram e as madrastas assumiram um papel parental importante na vida das crianças, como mostramos num dos destaques desta edição.
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Criadora da comunidade Somos Madrastas fala da luta para mudar estereótipos, reforçados inclusive nos dicionários e contos de fadas. Para Mari Camardelli, não se trata de ocupar o lugar da mãe: "eu quero ser a madrasta, ocupar o meu espaço”.
O pesquisador Hugo Monteiro Ferreira explica os cinco pilares que sustentam processos educativos saudáveis. Não negligenciar as emoções e trabalhar o assunto com as famílias e as escolas é fundamental, diz ele.
Viralizou na web o vídeo de uma coach que diz que homens não devem lavar louça, pois isso "diminui a energia masculina”. Inspirada nessa máxima, a escritora Sheila Trindade discorre sobre divisão de tarefas, machismo e desigualdade de gêneros.
Longe dos padrões de beleza impostos pelo TikTok, as crianças precisam aprender a se aceitar e amar como são, diz a escritora Bebel Soares.
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Choro, ansiedade, dificuldade de socializar e problemas com o sono são alguns dos indicadores de que algo não vai bem na escola. Especialistas comentam sobre sintomas e formas de ajudar as crianças na adaptação
Curadoria Canguru
Dica do Maurício Maruo: “Você já se imaginou em um mundo onde os papéis sociais, culturais e emocionais dos homens e mulheres são trocados? Sim, alguns filmes já retratam esse tema, porém tem um em especial que retrata de uma forma bem verdadeira e reflexiva. O filme Eu não sou um homem fácil é uma produção francesa de 2018, e fala sobre um homem machista que não esconde seus comportamentos sexistas diante do universo feminino, até o dia em que ele acorda e vê tudo mudado. Com um grau de verdade grande sobre o poder do patriarcado, as mulheres são o gênero privilegiado neste filme, e o protagonista sente na pele como é ser oprimido em vários aspectos simplesmente por ser homem. Um ótimo filme para os homens refletirem sobre qual é o seu papel na sociedade.”
Dica da Renata Pereira Lima: “Fazia tempo que não lia um livro tão envolvente, daqueles que prendem e deixam a digestão acontecendo devagarinho. Outro lugar conta a história de uma família israelense que se mudou para os Estados Unidos quando o filho era pequeno ‒ hoje ele tem 16 anos. A obra toca em temas super contemporâneos, como as startups do Vale do Silício, o preconceito e, principalmente, o bullying nas escolas e suas consequências mais terríveis. Impossível não se identificar com a mãe e suas tentativas de conversa com o filho para além do ‘e aí, como foi seu dia?’, sentindo que algo não vai bem. Ou com os diálogos do casal sobre a criança: marido e mulher trazendo olhares e pontos de vista tão diferentes, cada um com suas ‘bagagens’ e histórias de vida tão particulares.”
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Mulheres que mudaram o mundo
A romancista Maria Firmina dos Reis, a humorista Dercy Gonçalves, a matemática Ada Lovelace e a atriz e inventora Hedy Lamarr são algumas das muitas mulheres que revolucionaram as nossas vidas. Algumas ganharam reconhecimentos pelos seus atos, outras permanecem desconhecidas. Vale saber mais sobre elas em reportagem especial do Portal Uol.
O manual da tosse
O pediatra paraibano Flávio Melo é conhecido nas redes sociais pelas valiosas orientações que dá aos pais sobre doenças e sintomas que aparecem nas crianças. Recentemente, ele fez uma série de nove posts sobre a tosse dos pequenos. Tosse alérgica, tosse prolongada, lavagem nasal, lambedores, xaropes caseiros e expectorantes são alguns dos temas tratados.
Obrigada por seu tempo. Até a próxima!