Liderança Feminina: um bate-papo sem fronteiras

Liderança Feminina: um bate-papo sem fronteiras

Uma noite única para ouvir, aprender e compartilhar vivências e experiências. O evento foi além do tema liderar, mostrou como ainda somos frágeis quando o assunto é mulher, trabalho e sociedade. Ainda, apontou que precisamos conversar mais sobre isso com todos: homens e mulheres, jovens e idosos, trabalhadores e estudantes. Também, torna-se necessário um ambiente neutro para garantir um dos grandes ensinamentos da noite e da vida, respeitar.

A participação da Karina Oliveira e Isabelli Nogueira, representantes do RH da GM, nos trouxe uma nova abordagem de como podemos fazer diferente e a diferença na vida das pessoas. Foram apresentadas práticas e visões, que aparentemente são simples, mas conflitam com as nossas próprias ações e, muitas vezes, valores. Para liderar é preciso mais do que pessoas, é imprescindível garantir a oportunidade para que todos estejam motivados para um mesmo ideal.

O bate-papo contou ainda com o depoimento forte e emocionado da Maisa, estudante de Engenharia da UFSC, por meio da interlocução da Luana Parizotto, gerente de marketing da AIESEC e estudante de engenharia da UDESC. Este nos detalhou sua experiência em trabalhar, voluntariamente, sobre o empoderamento feminino em uma comunidade carente no Peru. Através dessa narração, foi possível perceber o papel da consciência, pois uma vez que sabemos o que é necessário fazer e como, assim nos colocamos em movimento. Além disso, sentimos a importância de falar sobre isso hoje, pois como as mulheres no Peru, queremos construir o amanhã.

Além da visão feminina sobre o assunto, o elenco masculino, apesar de pequeno e contido, reforçou alguns questionamentos básicos, principalmente em como rever estereótipos, comportamentos e percepções. “Por que não se candidatar a uma vaga tipicamente masculina?”; “Por que se candidatar para vagas em que suas qualificações são maiores que as exigidas?”; “Por que atender a específicos padrões de beleza, mesmo comprometendo a saúde e segurança?”; Por que não se questionar sobre estigmas de força ou aptidão física?”; “Por que não ser protagonista?”

Dentre tantas dúvidas, vivências e novas maneiras de encarar a mesma realidade, o bate-papo sem fronteiras foi único: reuniu aproximadamente 35 pessoas, com 10% da audiência sendo masculina. Ainda, o evento envolveu profissionais e acadêmicos das áreas de ensino, engenharia, administração, direito, segurança, pessoas e nutrição. Promoveu um debate aberto e claro sobre a mulher e sociedade.

Os Engenheiros sem Fronteiras núcleo Joinville e o projeto PROCAP agradecem a participação, atenção e colaboração de todos que fizeram essa noite um momento grandioso. A partir disso, queremos compartilhar 5 grandes aprendizados:

Igualdade – todos, mesmo diante das suas individualidades, merecem ser respeitados.

Diversidade – as diferenças nos tornam fortes e únicos.

Cooperação – juntos somos mais.

Diálogo – nós precisamos ouvir e conversar.

Realização – todos são capazes de grandes feitos.

Lembre-se: “o primeiro passo é começar!”

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