Liderança!!! A quem pertence?

Há alguns anos, desde que acessei pela primeira vez o AMBIENTE CORPORATIVO, lembro-me da destinta felicidade, pelas possibilidades que se apresentavam para tão simples jovem sonhador. Diante de mim, estavam as possibilidades de desenvolver-se, exercer algo que me dava um sentimento de utilidade – é muito bom sentir-se útil, as expectativas da ascensão profissional e da carreira exitosa. Desde como responder uma chamada no ramal, ao “cordialmente” ao final do e-mail – o cordialmente entre aspas, na minha brincadeira o interpreto como um – também entre aspas – “apólogo”

Voltando ao tema central, aprendi de quem já tinha uma vivência no mundo corporativo, como me portar e desenvolver as habilidades, para atender as demandas que me fossem submetidas, lembro também de horas a fio, vendo por exemplo, o grande Max Gehringer, dando aula dos mais variados temas, que me ajudaram na caminhado rumo ao meu desenvolvimento.

Essa forma de liderança, sempre me chamou atenção, o líder que lidera pela junção das suas habilidades técnicas e da sua capacidade humana de enxergar nos seus liderados, ás vezes uma necessidade de “desdobrar-se” um pouco mais para desenvolvê-lo, ou SIMPLISMENTE DIALOGAR, definir os caminhos e avaliá-lo. Estive no ambiente da faculdade, conversei com inúmeras pessoas e fui trazendo de cada um lições, desde que harmonizasse com o que já havia em mim, ou seja, desenvolver-se até liderar, algo que segue vivo nos meus projetos quanto profissional, preciso ser o líder que aprendeu com as boas praticas de liderança, mas que agrega aquilo que já coaduna com a minha essência, experiência e prospecção de futuro.

Estar em ambientes de grandes corporações, submeter-se as lideranças, com a felicidade de ter tido grandes líderes, com convergência ou divergência é o que me traz aqui, é o que guia a composição dessa história.

Quando me pergunto, a quem pertence a liderança? Não formulo de imediato uma resposta amiúde olhando para o líder A ou o líder A, tendo pegado as boas referências, a minha resposta está no líder que quero ser e serei: CAPACIDADE DE OUVIR, DOMÍNIO TÉCNICO, DISPOSIÇÃO EM AJUDAR, SATISFAÇÃO EM DESENVOLVER PESSOAS, CORAGEM PARA RESPONDER PELOS RESULTADOS, SENDO ELES BONS OU ADVERSOS.

Tenho visto uma deturpação, vilipendiosa da MISSÃO DE LIDERAR, assim vejo a LIDERANÇA, como uma missão. Uma vez que cabe ao líder, nos últimos recursos, despedir-se de um quadro profissional, que por razões não performa, mas, cabe ao líder fazê-lo performar, considerando as possibilidades disso.

Existem questões, com as quais não há possibilidade de anuir, porque existem coisas que são “salutar”. Prezo pelo justo antagonismo as ideias que não mudam pessoas de lugares, que não tiram processos do status de bom para excelente, da conduta que chama atenção por tudo exceto pela missão cumprida.

Liderança!!! A quem pertence? Aos antagonistas das ideias imutáveis e da postura/síndrome da Gabriela: “eu nasci assim” ... E, aos protagonistas da busca constante da alta performance, da crença irretocável no exequível, da satisfação em ajudar na construção de melhores quadros profissionais, da coragem de “bailar” se preciso for na linha tênue entre acreditar no seu capital intelectual – capital intelectual que você tem para junto fazer acontecer, ou seja, é o intelecto do liderado, e as entregas mais desafiadoras.

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