O delegar atividades:
Não é tão fácil quanto parece, ao menos para quem pensa que basta chamar um colaborador, falar um pouco sobre determinada atividade, dá-lhe a demanda e acompanhar para medir a evolução ou involução mediante os resultados que se manifestam.
A capacidade do gestor/líder em analisar alguns pontos antes de delegar uma atividade é um fator importante e que pode ser decisivo para o sucesso da atividade ou para uma gama de situações ruins, que vão desde ao não atingimento do objetivo até a uma grande insatisfação as vezes irreversíveis por parte do colaborador escolhido para tal missão.
Conhecer a equipe que tem nas mãos é crucial, conhecer as características, os pontos fortes e os pontos a serem melhorados em cada colaborador serve como régua para dar-lhe demandas justos e de acordo com o seu potencial.
Levemos em consideração que uma atividade para ser entregue em curto prazo e que recairá uma forte pressão pela sua importância seja delegada a um funcionário não habilitado para aquela atividade, o desnível entre a criticidade da atividade e as suas “valências intelectuais e técnicas” culminarão num desgaste daquele colaborador que uma vez não conseguindo atender aquela demanda terá sérias irritabilidades, desânimos e até possíveis descrenças de suas qualidades, poderá ser visto diante do seu entorno como incompetente e tudo isso terá um peso que o colocará numa situação ruim perante a visão até do próprio gestor/líder que sem perícia lhe delegou tal demanda.
O oposto disso, também é altamente desmotivador, entregar demanda de baixa complexidade para um colaborador de melhores valências técnicas e intelectuais, que pode executar pelas suas habilidades atividades mais difíceis/analíticas, este colaborador não sendo exigido no máximo da sua capacidade, entregará com facilidade e consequentemente ficará ocioso, pior que a ociosidade é o desperdício da sua capacidade, para este colaborador, irritabilidade pelo mal uso de suas competências e nenhuma oportunidade de evoluir ainda mais e desenvolver novas habilidades.
A observação dessas habilidades e da separação das atividades é uma questão lúcida, não tem por objetivo separar uma equipe, e sim, aproveitar o máximo da capacidade de cada colaborador, lhe permitir desenvolver com tranquilidade e reconhecer que um time se completa.
Rodrigo Lima.
Gerente de Inteligência Operacional
3 aMuito bom Rodrigo! Hoje o gestor precisa identificar que "tipo de inteligência" cada colaborador possui para que o mesmo seja melhor aproveitado e não se sinta frustrado em uma determinada atividade.
Supervisor | Coordenador | Gestor | Logística
3 aConcordo contigo, principalmente na parte que citou sobre delegar funções de acordo ao nível técnico/ intelectual de cada colaborador. Por isso, tenho em mente... Coloque a pessoa certa, no lugar certo! Excelente postagem, parabéns!!!