Life&Time News - Novembro

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PANORAMA & PROJEÇÕES

Cenário Internacional

O mês de outubro foi marcado por uma mudança importante na percepção do mercado em relação aos Estados Unidos. Após o Federal Reserve (Fed) iniciar um ciclo de normalização monetária com um corte expressivo de 0,50 p.p. na taxa de juros em setembro, os dados divulgados a partir desse momento surpreenderam positivamente, em especial o mercado de trabalho, que apresentou um aumento significativo na criação de empregos, acompanhado por um crescimento nos salários. Outros indicadores econômicos, como os dados de vendas no varejo e sondagens da indústria, seguiram mostrando resiliência da economia americana. 

A inflação nos EUA segue em tendência de convergência para a meta, com o índice de preços ao consumidor (CPI) recuando de 2,5% para 2,4% entre agosto e setembro no acumulado anual. Apesar do controle de preços, os núcleos e o grupo de serviços desaceleram mais lentamente que o desejável. Além disso, a atividade aquecida e aumento de salários coloca pressão sobre a demanda final. 

Esse cenário ainda permite a continuidade do ciclo de normalização de juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (FOMC), que acontece na primeira semana de novembro, mas expectativas agora apontam uma diminuição do ritmo para 25 pontos base. 

Na Europa, o cenário é distinto, com os bancos centrais mantendo uma postura de afrouxamento monetário em resposta à fraqueza da atividade econômica e à desaceleração da inflação ao consumidor, que já registrou níveis abaixo da meta em setembro. O Banco Central Europeu (BCE) reduziu novamente as taxas de referência, de 3,65% para 3,40%, e sinalizou a possibilidade de novos cortes à frente. 

Na China, o governo manteve uma postura expansionista, com um amplo programa de estímulos que abrange cortes de juros de curto a longo prazo, além de medidas para aumentar a liquidez e fomentar o crédito bancário e o mercado imobiliário. Apesar desses esforços, o crescimento do PIB no terceiro trimestre foi de 4,6%, ficando aquém da meta de 5,0% estabelecida para 2024. 

Cenário Nacional

O cenário doméstico para a taxa de juros é o oposto do que se vê nos Estados Unidos. Em setembro, o Banco Central Brasileiro retomou o ciclo de elevação da Selic, passando a taxa de 10,50% para 10,75% ao ano. Desde então, os riscos inflacionários aumentaram, consolidando a expectativa de que o ritmo de alta será acelerado de 25 para 50 pontos base já na próxima reunião do Copom no começo de novembro. A atividade econômica também mostrou forte aceleração ao longo de outubro, com queda no desemprego e aumento dos salários. 

A inflação permanece pressionada, especialmente devido ao aumento da demanda e ao impacto das queimadas, que elevaram os preços de alimentos e energia elétrica. Como resultado, o IPCA chegou ao limite superior da meta de 4,50%. 

As pressões sobre os preços atuais já preocupam o Banco Central, mas os riscos para a inflação futura reforçam a necessidade de cautela. A desancoragem das expectativas é um dos principais pontos de atenção. Além disso, tensões diplomáticas, incertezas fiscais e a lenta normalização dos juros nos EUA depreciaram o real, o que deve afetar os preços ao consumidor. 

Diante deste cenário, o Banco Central sinaliza que o ciclo de aperto monetário deve continuar nas últimas duas reuniões do ano (novembro e dezembro). O mercado projeta mais duas altas de 50 pontos base, levando a Selic a 11,75% ao final de 2024. 


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MOMENTO IA

O chique é ser simples

“O mar não está para peixe”: essa expressão popular reflete o ambiente desafiador no qual as empresas e líderes se encontram. Diante de um cenário econômico adverso, os gestores enfrentam o desafio de tomar decisões que aumentem a eficiência, sem comprometer a capacidade de inovação e adaptação das organizações. Esse dilema impacta não apenas o presente, mas também o futuro próximo e um futuro mais distante que, dependendo das decisões tomadas, nem venha a existir.

Quais estratégias podemos utilizar nas tomadas de decisões, neste tipo de cenário mais restritivo, que permita um equilíbrio entre a eficiência da empresa em águas turbulentas e ainda assim preservar as alavancas corretas para a manutenção e execução da visão de futuro?

Identificar tendências e oportunidades faz parte dos desafios de qualquer negócio; porém, em cenários de restrição, torna-se extremamente importante, afinal, nossas empresas precisam ser capazes de crescer independentemente do cenário. Além disso, vamos acrescentar os seguintes componentes: a capacidade de antecipar cenários, criar inovação e gerar mais eficiência. Guarde na sua memória este cenário, ao qual chamaremos de alavanca.

Jhon, muito interessante, mas como ligar os pontos?

O cenário alavanca permite gerar vantagens competitivas e barreiras de entradas realmente consistentes, que podem variar de setor para setor. Concorda? E a pergunta natural é: O que é necessário para construir este cenário?

A resposta é que torna-se imprescindível a capacidade de análise de dados que apoiam melhores decisões. Essa capacidade pode ser obtida de algumas formas: um time interno de ciência de dados, um parceiro capacitado ou ainda uma combinação que considero muito eficiente, pois permite o intercâmbio de conhecimento e melhores práticas. A eficiência também está presente nesta resposta, pois, em geral, um time de dados atua com projetos e soluções com alto potencial de redução de custos e aumento de eficiência em toda a empresa.

Muitas empresas, por meio de dados, conseguiram antecipar alguns meses antes o cenário atual, o que possibilitou a adaptação de estrutura e de produtos para uma nova realidade. Essa combinação, se bem executada, é tão poderosa que permitiu às empresas que ainda não possuíam seus próprios lenços para vender encontrarem alternativas, como se unir aos vendedores de lenços existentes e com muita sinergia, permitindo que juntos capturem mais valor juntos e dividem esse resultado obtido. Além disso, permite que essa mesma empresa desenvolva seus próprios lenços para vender no futuro.

Portanto, as áreas de inteligência e ciência de dados devem ser consideradas pela liderança como uma prioridade estratégica, um investimento de longo prazo que também possibilita a captura de valor no curto prazo. Em um ambiente dinâmico, onde certezas se transformam em perigosas armadilhas, a alavanca de Arquimedes deve ser a combinação de dados e IA, apoiadas em tecnologia.


LIFE&TIME CAST

Você sabia que o comportamento do consumidor de vinho mudou ao longo da pandemia? No novo episódio do Life&Time Cast, em parceria com a Inova Business, Bernardo Pinto (no Instagram: @bernardobebevinho) nos contou um pouco sobre essa mudança e a flutuação desses consumidores ao longo do tempo.

Clique aqui e assista ao episódio completo em nosso canal do YouTube!


EVENTOS

Nos dias 06/10 e 29/10, reunimos alguns clientes nas nossas filiais de Belém e Curitiba para falar mais sobre a parceria exclusiva da Lifetime com o banco europeu Edmond de Rothschild para investimentos no exterior. Todos os nossos clientes que possuem investimentos na Europa, podem falar com os bankers para entender sobre a plataforma colaborativa e quais as vantagens de investir com a Rothschild.

Já no dia 30/10, na sede da Lifetime em SP, tivemos um evento exclusivo, sensorial e imersivo com a presença de alguns dos nossos parceiros.

Confira mais sobre o evento!


ART HOMAGE | Por Graziela Martine e Patrícia Amorim de Souza

Vista da Art Basel Paris 2024 © Art Basel

Você sabia que por muitos anos o lugar mais importante para o mercado de arte foi Londres? E, por incrível que pareça, Paris – a cidade luz, dos amantes e grandes artistas – tem tomado este lugar atualmente. 

Mas o que ocasionou essa mudança repentina? Se você pensou no Brexit, acertou. A saída do Reino Unido da União Europeia trouxe uma série de consequências, como o aumento das barreiras fiscais e regulatórias, aliado à ascensão de novos polos artísticos no continente, e por isso sua competitividade em relação a outras cidades europeias tem diminuído. Confira todos os detalhes dessa ascensão Parisiense no mercado de arte no artigo sobre o tema escrito pela nossa parceira Art Homage.

Quero ler o artigo completo!


ARNALDO DANEMBERG

Vive La France: Impulsionando o legado de arte e cultura da França no Brasil

Uma das tradições mais respeitadas na cultura francesa é o costume de degustar cada refeição acompanhada de uma taça de vinho. Esse hábito é antigo; na verdade, a história do vinho está profundamente conectada à história da França. Desde os primórdios, o país reúne exemplares de maior qualidade do mundo, sendo considerado um dos principais produtores globais de vinho. De acordo com levantamentos realizados por órgãos especializados, a média de consumo por ano no país chega a 50 litros por pessoa. 

Para celebrar as tradições e homenagear as vinícolas, o antiquário Arnaldo Danemberg Antiquário — com mais de 40 anos de história e uma forte conexão com a França — traz nos últimos três meses do ano uma experiência temática dedicada ao vinho. Esta etapa, a última integrada ao projeto ‘Bleu, Blanc, Rouge: Vive La France’ — que destacou durante o ano a cultura francesa por meio de um circuito de experiências com temas ligados à gastronomia e literatura, inspirados nas cores azul e branco da bandeira da França, respectivamente — agora representa a cor vermelha, o Rouge. A experiência inclui uma adega ambientada no antiquário, com projeto assinado pela arquiteta Deborah Roig. 

Para os franceses, o vinho não é apenas uma bebida, mas também uma atividade social que aproxima as pessoas. Inspirado pelo ‘art de recevoir’ francês, Arnaldo Danemberg mostra como o vinho pode transformar qualquer encontro em um momento especial, refletido nos detalhes do mobiliário que compõem o ambiente. O espaço assinado pela arquiteta Deborah Roig remete à casa contemporânea brasileira, com móveis clássicos e campesinos vindos da Europa, combinados a uma paleta que transporta o visitante ao charme das vinícolas de Bordeaux. 

Em resumo, a jornada que Arnaldo Danemberg Collection propõe pelo universo dos vinhos franceses, a partir de uma ambientação detalhada e cheia de história no antiquário, ultrapassa a simples degustação de rótulos especiais. Trata-se de um mergulho em uma cultura rica e tradicional, capaz de despertar nos clientes e visitantes do espaço memórias, talvez nunca fisicamente vividas, de momentos únicos e cenários deslumbrantes — seja em uma casa no campo, em um charmoso bar parisiense ou até mesmo no próprio antiquário, em São Paulo. Afinal, a combinação entre mobiliário, sabores e cultura transforma essa jornada em uma experiência completa para os sentidos.

(Ambientação no antiquário - Fase Rouge, ‘O Vinho’, por Deborah Roig)



(Mais detalhes da ambientação no antiquário - O Vinho)


Acesse e saiba muito mais em: www.lftm.com.br.


Até o próximo mês!


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