LIVROS, PALAVRAS, LETRAS E O QUE ME CONECTA COMIGO MESMA
Lembra quando nossa avó dizia que saco vazio não para em pé? Pois é. Hoje eu escuto mentalmente essa frase quando eu penso na roda da vida e que só estudar, estudar, trabalhar, acordar e dormir não vale a pena e não nos torna mais humanos, pelo contrário, nos desumaniza.
Após sair de uma infância recheada de livros, cores, contos, letras, fazer curso de pintura na adolescência, uma nova vida começou na faculdade. O ritmo de dois cursos ao mesmo tempo, a intensidade das leituras, dos estágios, o tempo no transporte público. Tudo isso nos embrutece, né? E aí a gente para de olhar as flores do caminho.
Vivi dez anos em cinco, me formei nas duas faculdades e após começar a trabalhar, abrir minha empresa, senti uma imensa falta das coisas que, alguns anos atrás, davam todo significado e colorido à minha vida: ter um tempo para leituras não técnicas, ver um filme, ouvir uma poesia sendo recitada, pintar, me sujar de tintas.
Minha alma inquieta e apressada em viver sempre encontrou um ponto de pausa nas artes contemplativas. E o que isso me ensina e quero compartilhar agora com vocês?
Que a gente precisa sempre estar perto do que nos conecta conosco, pois a vida passa em um sopro e nosso legado não é o que a gente espalha, entrega ou se resume a um relatório em tópicos, mas é o que despertamos no coração das pessoas.
Mudei minha mente e hoje sempre re-olho para meus valores e para a roda da vida. Nesse reencontro com os livros, desenhos e arte, criei uma conta no Instagram.
Acompanhe minhas dicas e vamos trocar uma ideia em instagram.com/isabeladpimentel