Mãe do Século
O dia das mães é comemorado no segundo domingo de maio de cada ano por conta de uma jovem mulher chamada Anna Jarvis que após a morte de sua mãe comoveu um grupo de religiosos para que houvesse um dia especial para homenagear todas as mães e ensinar seus filhos à importância da figura materna. Anna era ligada à Igreja Metodista e celebrou um culto em homenagem as mães na Igreja Metodista Andrews, em Grafton.
E não há dúvidas de que em pleno século XXI ser mãe não é tarefa fácil, é a típica “mulher-polvo” que se transforma o tempo todo em qualquer tipo de situação para atender as cobranças e necessidades que a vida de se ter um filho cobra.
As mulheres se desenvolveram, principalmente profissionalmente e conquistaram o mercado de trabalho, seus direitos de igualdade e a independência financeira, e com isso aumentou suas responsabilidades, 37,3% do sustento das famílias no Brasil são de responsabilidade das mulheres.
E em nossa cultura herdamos uma péssima imagem de que na maternidade não se pode errar e que as mães têm a obrigação de serem perfeitas, mas ao mesmo tempo em que devem lidar com as obrigações, boas mães vivem momentos de prazer e satisfação e erram constantemente em sua jornada, como os filhos também vão errar já que nada é perfeito e tudo é aprendizado.
Ela trabalha, ela estuda, ela se diverte, ela namora, ela cuida, ela limpa, ela é tudo que um dia alguém falou que era incapaz de ser e mesmo assim sempre terá aquele tempo especial para seus filhos. Não existe mais aquela história de antigamente, que se ficou grávida a vida acabou, na verdade a vida continua, só que com mais responsabilidades e essas mulheres superpoderosas mostram-se cada vez mais capazes de quebrar qualquer paradigma em relação a elas.
Palloma Baccarin