A maior lição da Páscoa: Se entregar a um objetivo
Muitos sabem que sou Católico e acredito plenamente que Jesus Cristo é o Filho de Deus.
Feita esta introdução, quero tratar aqui não de Cristo como Deus, mas como ser humano, como um de nós.
Muitos irão perguntar: “mas qual a relação de Cristo com os assuntos do LinkedIn? Neste artigo, TUDO!
Convido a me acompanhar nesta leitura e ao final você poderá concluir se faz sentido ou não.
Vejamos. Cristo desde muito cedo estava engajado em um propósito que recebeu de um superior, Seu Pai, Deus, que era levar o amor à todas as pessoas sem distinção. Jesus Cristo talvez seja o primeiro homem “público” a falar em diversidade, respeitar e “lutar” verdadeiramente pelas diferenças. Foi Ele quem respeitou as mulheres numa sociedade patriarcal e machista. Introduziu as crianças na relação com os adultos. Devolveu a dignidade aos marginalizados da época, e não estou me referindo aos milagres, que atribuo a sua divindade, mas das atitudes humanas, que qualquer um de nós pode assumir.
Depois retirou-se afim de preparar-se para cumprir sua missão: propagar com exemplos e palavras os valores de seu Pai e na sua “ambição” de levar o Reino de Deus a todos os povos.
Após sua preparação e provação, como líder e gestor, sabia que não conseguiria fazer esta “transformação” e que, não poderia alcançar seu objetivo, sem a ajuda de pessoas engajadas e comprometidas com esses valores. Neste momento iniciou-se então, o processo de seleção e recrutamento. Colegas de RH a sequência não está errada, é isso mesmo, primeiro selecionar com quem quero compartilhar meus propósitos e depois, somente depois recrutar as pessoas para a tarefa.
Aqui não deve ter sido muito difícil se encantar com Jesus Cristo, não por que tivesse um rosto angelical como os retratados pelos artistas europeus, mas pela firmeza no falar, a postura no andar, os ensinamentos proferidos, a inteligência e o conhecimento, a correção fraterna, o cuidado com o outro, coisas que admiramos e que gostamos que façam conosco. Aliás essa é uma atitude que todo o ser humano, independente de sua crença, deveria imitar.
Já nesta fase, é possível verificar que “sua” organização teria sucesso, pois estava baseada no equilíbrio entre as habilidades, conhecimentos e atitudes dos escolhidos.
O próximo passo era promover através de fundamentos muito fortes a mudança de pensamento desse grupo de pessoas mais próximas do “fundador” de maneira que esse mesmo grupo pudesse multiplicar o conhecimento de maneira a atingir todos os povos. Perceba que naquela época já se pensava de forma globalizada.
Os não Cristãos não acreditam em Jesus Cristo como Deus, mas é inegável que como ser humano deixou marcas permanentes na humanidade: dividiu o tempo em antes e depois Dele, criou uma “organização” que foi feita para durar, hoje conta com mais de 2 mil anos. Não Ele, mas um dos seus mais próximos liderados, pessoa como nós, elaborou um processo de sucessão que é aplicável até os dias atuais e confere à esta organização uma unidade. Existem divergências entre os membros desta organização, como há em toda e qualquer organização, mas reside aí a oportunidade de reparação e busca da melhoria constante no convívio e aprendizado com o próximo, com os diferentes e complementares.
Cristo foi retratado na arte e na literatura de todas as formas. Existem autores que sem a sua História não teriam alcançado o mesmo sucesso, pois basearam-se em Cristo para construírem Best Sellers, com milhões de livros vendidos. Quem não conhece os brilhantes autores Og Mandino e Augusto Cury, para citar apenas dois.
Cristo foi um líder protagonista, cujo “accountability”, era a sua marca. Mesmo diante da morte não voltou atrás no seu propósito. Em nenhum momento transferiu a responsabilidade de seus atos, e atos de imensa generosidade.
Apesar de mestre e líder, Ele tornou-se o menor entre os seus, e mais, foi o único que se entregou a morte, e uma morte horrorosa afim de cumprir sua missão.
Para reflexão: Qual de nós, como líder, é capaz de se entregar a morte, nem que seja a morte de nosso ego, por um dos membros da nossa equipe? Qual de nós é capaz de morrer por um desconhecido?
Que a Páscoa seja para todos nós uma grande oportunidade de evolução no caminho que nos leva a fazer o bem as pessoas e a nós mesmos.
Obrigado por me acompanhar nesta leitura.
Diogenes Carvalho Lima com 34 anos de atuação na área de prestação de serviços. Atual Diretor no Grupo Haganá, respondendo pelas ações estratégicas de Marketing, Desenvolvimento de Novos Negócios e Expansão Comercial. É graduado em Administração de Empresas, pós-graduado em Administração Financeira, Gestão de Recursos Humanos, Didática do Ensino Superior, especialista em Supply Chain e Governança Corporativa, com diversos cursos e estágios no Brasil e no Exterior. diogenes.lima@globo.com
Ajudo empresas a encontrar clientes que precisam delas | Senior Sales Development Representative | Enterprise Outreach | Account Based Marketing | Outbound Prospector | Inbound Sales
2 aDiogenes, obrigada por compartilhar!
Gestão Comercial | Planejamento | Qualidade | Treinamento
5 aCristo foi o maior líder de todos os tempos, ele não só levava a mensagem, ele era a própria mensagem, não só ensinava sobre amor, perdão e servir, ele vivia isso plenamente.
Psicólogo - Coordenador de RH
5 aCarlos Alberto de Oliveira !! Recomendo a leitura !
Administrador Geral em Pericia financeira no Grupo KLS Consultoria
5 aSr Diógenes, que artigo rico e bem elaborado de informações, palavras traduzidas com maestria, foi sensacional para uma reflexão!!!
Gerente Administrativo
5 aBela reflexão, Diógenes! Sou cristã, e como é importante alguém ter a ousadia de falar de Jesus Cristo de forma que se torne interessante em uma rede de profissionais. Jesus era um líder (e ainda é!) que soube identificar os perfis de seus liderados e adequá-los às necessidades do contexto em que ELE e os demais estavam inseridos. Não os excluiu pq identificou que talvez não estivessem muito ajustados, mas "apostou" na transformação, na melhoria, e naquilo que cada um tinha para oferecer. Imagine o que seria de Pedro, se Jesus não tivesse enxergado potencial nele!!!! Há algo que se torna imprescindível em nós, Empatia! Como tem faltado nos dias de hoje (inclusive, em mim!), em vista do nosso piloto automático e da necessidade de "Ter e Ser". Que possamos ter mais oportunidades de reflexão. Vamos que vamos! Grande abraço.