Mais do mesmo. Como evitar essa rotina?

Esse ano estamos vivendo um momento histórico que, provavelmente, resgataremos com relativa frequência no futuro ao explorarmos períodos de ruptura.

Bill Gates fez um vídeo em 2015 falando sobre uma pandemia que enfrentaríamos no futuro. No entanto, nem em nossos piores pesadelos poderíamos prever mais de 60% da população mundial confinada em suas casas.  Ao mesmo tempo, comércio, aulas suspensas, indústria e serviços parados. Foco quase que exclusivo ao atendimento a problemas de saúde relacionados à Covid-19 com a liberação para compras sem licitação por parte dos órgãos públicos.

De repente, pais e filhos, marido e mulher, irmãos convivendo 24 horas por dia, enquanto tantas outras pessoas queridas sem poderem estar juntas. Trabalho sendo feito em regime de home office compartilhando o Wi-fi com aqueles que estudam através de vídeo-aula. Alguns tendo que cozinhar, lavar, limpar a casa com uma frequência com a qual não estavam habituadas. Há também aqueles que se veem sozinhos. Falta de liberdade para frequentar academia, ir a festas, encontros, teatro e tantos outros programas que fazem parte da vida contemporânea.

Frente a essa brutal e repentina mudança, buscamos preencher o nosso tempo, limpando armários, assistindo séries e filmes, cuidando dos animais e das plantas, lendo aqueles livros ou artigos que estavam reservados, praticando meditação, fazendo exercícios físicos e, de repente, já se passaram quase três meses de isolamento.

Em breve, estaremos de volta às atividades normais e me dou conta de que o meu período sabático (é assim que eu gosto de chamá-lo) está chegando ao fim. Procuro fazer um balanço com relação ao que fiz de significativo e o que ainda posso fazer para aproveitar melhor o meu dia.

O que, de fato, quero fazer e o que devo priorizar para realizar ao longo do meu dia, lembrando que priorizar significa dizer não a algumas tarefas. Quando priorizo, defino o meu foco e estabeleço o que deve ser deixado de lado, o que está sob meu controle e não está em linha com meu propósito, intenções e objetivos.

Identificar com clareza o que é meu e o que é uma reação aos estímulos que recebo através dos vários meios de comunicação me pressionando a agir de acordo com o que é “esperado” é essencial para planejar o meu dia de maneira mais alinhada ao que valorizo e viver com sabedoria.

 E você?

1.      Qual tem sido a sua prioridade?

2.      Tem agido de forma alinhada ao seu propósito e objetivos de vida?

3.      O que levará de aprendizado desse período que contribuirá para o pós-pandemia?

Tane Ymayo

Executiva de Novos Negócios na Crespo Gregio Advogados

4 a

Rose , muito boa reflexão! Rever valores e entender o que realmente importa....oportunidades sempre de aprendizado!

Weslei Gonçalves

Recursos Humanos na Agante. Usamos a tecnologia para desenvolver soluções inovadoras e transformar os negócios dos nossos clientes!

4 a

Rose, gosto muito das suas "provocações". Excelente texto!

Carlos Roberto França

Profissional de Produtos alimentícios

4 a

Boa reflexão, Rose. Meu propósito é o de viver com saúde, lucidez, capacidade de contribuir e prosperidade. Um de meus aprendizados da pandemia é o de o quanto a disciplina é realmente essencial para fazer acontecer nossos projetos mesmo nas situações mais desconfortáveis.

Fabio Marchiori

Gestão Comercial | Encantamento e Fidelização de clientes | Novos Negócios

4 a

Belo texto Rose, melhor momento para redefinir algumas prioridades na nossa vida e poder repensar nossa forma de conduzir.

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