Mais “pele” e menos “papéis”

Mais “pele” e menos “papéis”

O corpo humano é formado por diversos conjuntos orgânicos, por sistemas, como o nervos, o gástrico, entre outros, todos funcionando harmoniosamente e sendo regidos pelo cérebro, indicam que o corpo está vivo e em saúde, é um ser vivente.

Não é por outra razão que qualquer organização, seja ela empresarial, religiosa, comunitária, entre outras, sejam comparadas a um corpo, a um ser vivo. Por serem formados por diversas pessoas, com personalidades, cultura, costumes, e até anatomia, diferentes entre si; departamentos e áreas diferentes e distribuídos em uma organização; são as semelhanças com os órgãos, sistemas, organismos, que possuem um corpo.

Sempre em que há o respeito, organização e harmonia entre os mesmos, o objetivo se torna mais tangível de ser alcançado. Mas quando o entendimento interno perde sua comunicação, o corpo vivo, pode se tornar um corpo doente, podendo virar uma patologia crônica, como a hipertensão, as pessoas dentro de um grupo, começam a ser desequilibradas e tendem a perder o foco do objetivo maior. Ou o doença de Alzheimer, e começam a esquecer quem são, quem é seu companheiro, qual é sua história e qual o seu propósito. 

Uma sugestão para melhorarmos nossa relação pessoal e interpessoal, é sentir mais, isso a partir da pele.

Dentro de organizações se distribuem muitos “papéis”, muitos títulos, cargos, posições, chame como você quiser, o que acabou por virar a meta maior das pessoas. Mas como disse, Joaquín Lorente: o papel é uma natureza morta. Mas o poro, a pele, a carne, é natureza viva, que transpira, que sente, que vibra com a vida, sem simulação, ou mera imaginação.

Sempre houve, e sempre haverá líderes que acreditam, que definindo papeis, posições, títulos, todo o trabalho para o alcance de um objetivo, meta, um sonho, já está realizado, nada mais precisa. Esquecem que o fator maior e motivador primário do cérebro é o sentimento. Sem sentimento o cérebro não reação, não tem impulsos, não tem sensação, não tem percepção, não tem emoção e não tem mobilização.

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Não tem comparação entre o papel e a pele, mesmo que digam que o “papel tudo suporta”, o que é verdade, mas ele só suporta, ele não transpira!

Por isso que vemos muitas pessoas amarguradas e infelizes em “papéis”, títulos, cargos, por           que não sabem quem são mais. Apenas suportam a vida, não a sentem mais, não transpiram com sua missão, não pulsam com o seu propósito, não vibram com uma meta alcançada. Mesmo que fosse meio a meio, não tem como, é preciso ser 51% pura transpiração e vibração, isso só a pele pode ter e não o papel.

Fagnane Rodrigues

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