Marcas e festivais: Fases da experiência do fã 🎉
Você também tem a impressão que estamos vivendo um boom de festivais de música no Brasil? Por aqui essa suspeita é confirmada pelo Mapa dos Festivais, a empresa irmã do Bananas Music e um grande ecossistema sobre tudo que envolve festivais de música no país.
Com esse tanto de oportunidade para estar em contato com o público, muitas marcas estão tendo sua primeira experiência de ativação em festivais, como a Sephora no The Town. Mas nossa provocação é: será que o planejamento para essas ações de ativação leva em consideração a jornada de envolvimento do fã com o festival?
De acordo com uma pesquisa da divisão de patrocínios da Live Nation UK, para 69% dos fãs, a jornada do festival começa não na fase de “experiência” – o evento em si – mas muito mais cedo nas fases de “descoberta” e “planejamento”, e continua além do evento, na fase de 'reviver' o show por várias semanas.
A pesquisa afirma, por exemplo, que 60% dos fãs afirmam dedicar “muito tempo” à pesquisa do evento que pretendem participar. A fase de descoberta do festival normalmente começa entre um e seis meses antes da abertura dos portões (mas até 12 meses para festivais maiores). Portanto, planejar ações de marketing para essa fase também é importante.
Outro insight bem legal é sobre a etapa do pós-evento. Quantas ações de marca você lembra de ter visto após os eventos patrocinados? A pesquisa aponta que 92% dos fãs gostariam de reviver as memórias dos shows.
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O Bananas Music e o Mapa dos Festivais unem forças para ajudar os gestores de marketing na tomada de decisões quando o assunto é patrocínio e experiência de marcas em festivais.
Links para se aprofundar no assunto - e outras cositas más:
→ Todas as fases dessa jornada - leia o artigo completo com os principais insights para marcas que planejam investir em festivais de música.
→ Marcas no The Town - foram mais de 220 experiências de marca na estreia do The Town (também conhecido como Rock in Rio em São Paulo risos)
→ O boom dos festivais de música é sustentável? - Não é pouca coisa, não. Só em setembro vão rolar 27 festivais de música, de norte a sul do país. Será que vai ter público para tanto evento a médio e longo prazo?
→ Como chegamos até aqui? - esse artigo faz uma análise muito interessante sobre como os festivais de música - e o aumento expressivo de eventos do gênero - refletem o espírito do nosso tempo.
Bananas Music é uma agência de curadoria musical, especializada em projetos de music branding, estratégia, experiência e playlists para marcas.
Marketing | Strategy | Music Festivals
1 aMuito bom! Esses estudos são importantes para dar os devidos holofotes aos festivais, esse modelo tão marcante na fruição contemporânea. Mas algo que vejo escapar de vista é que o próprio festival é uma marca que jamais deve perder de vista essa relação e esse engajamento com o público. O Rock in Rio é um exemplo clássico de um engajamento contínuo e que se auto-alimenta; falamos, sim, de eventos que se constroem num espaço-tempo definido, mas são nessas estratégias que constróem essa perpetuação na memória, que transborda das experiências daquele lugar e faz com a galera seja fiel a determinados festivais. A pergunta que fica é seriam os festivais, por si só, suficientes pra manutenção dessa continuidade?! Agora é ver se o The Town vai fazer a tarefinha de casa ou se vai ser um caso isolado em meio a esse boom (por vezes, descontrolado) dos festivais. Amo demais o conteúdo de vocês, podem mandar mais que me sinto pronta (inclusive pra contribuir com minhas pesquisas sobre festivais, rs) ❤️ ❤️