Marketing digital: estrutura e relação com as mídias

Marketing digital: estrutura e relação com as mídias

Marketing digital: estrutura e relação com as mídias

Falamos no post anterior (confira clicando aqui!), partindo de uma abordagem histórica e conceitual, sobre a diferença entre o marketing digital e o marketing tradicional. Nesse texto, fizemos isso sob a perspectiva da relação do marketing com o consumidor de uma época e de outra, a Era Digital.

Aqui, o nosso trabalho focará em destacar algumas diferencias estruturais do marketing, ou seja, dos próprios suportes o marketing cria para funcionar e lucrar dentro das novas plataformas e meios digitais – onde, como vimos no referido texto, o consumir ganha acesso a pontos de vistas mais diversos, mais plurais e heterogêneos, no percurso que trilha até uma eventual decisão de compra.

Assim, você conseguirá entender melhor como o marketing pensa, podendo, por esse meio, encontrar o melhor posicionamento da sua marca e os melhores maneiras para investir em marketing da sua empresa.

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Mídias tradicionais e mídias digitais no marketing: diferenças e monetização

Antigamente, era claro, translúcido como água, o processo para gerar contatos e vendas utilizado pelos profissionais de marketing e de publicidade. O problema é que essa água translúcida matava muito mais a sede das grandes empresas do que das pequenas, por isso servia a poucos, dava menor quantidade de possibilidades de uso da propaganda massificada para vender.

Por quê? Pela própria característica do digital, já discutida neste blog, de que os usuários da Internet têm também em mãos as ferramentas para criar conteúdos, em um espaço que se mostra ilimitado. Diferentemente, no marketing tradicional, os espaços eram limitados (banners, outdoors, rádios, canais televisivos, que, por mais que se multiplicassem, continuavam restritos e de domínio de uma elite da comunicação, que melhor dominava as estratégias de vendas para aproveitar bem o escasso espaço disponível).

Esse limite que é quebrado pela insurgência das novas mídias é que, em parte, proporciona a popularização do marketing, que passa a ser estudado e utilizado por pequenas empresas e até por empreendedores individuais.

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Mas para entender melhor o que é o marketing digital, podemos começar entendendo tudo o que ele não é.

O negativo do marketing digital: o que ele perde em relação ao tradicional e quais os ganhos?

Vamos passar alguns tópicos, para discutirmos ponto a ponto mudanças de paradigmas entre os dois tempos do marketing discutidos aqui neste texto.

Quando negarmos algumas características tradicionalmente associados a um, ficará evidente o que causa mudanças no comportamento dos estrategistas de marketing que trabalham atualmente.

Quantidade de investimentos em relação aos resultados do marketing

O primeiro conceito que era fundamental para se pensar o marketing tradicional, e que aqui, no novo marketing, destruímos de pronto, é o de que quanto mais investimento de capital monetário da empresa é feito, mais a empresa tem resultados positivos na geração de Leads e oportunidades para a área de vendas da empresa.

No marketing digital, o investimento desse tipo de capital pode, sim, produzir resultados. Todavia, não serão resultados duradouros e escaláveis para a empresa. De toda forma, serão, sim, é claro, resultados muito mais imediatos – se não até imediatistas – para os resultados das estratégias digitais.

Se uma empresa decide investir capital humano, de conhecimentos e de estratégias bem definidas de acordo com o seu público alvo, ela pode gerar resultados a médio e a longo prazos com muito mais facilidade.

Para isso, ela precisa de profissionais bons para identificação de públicos, suas dores e características e para definição de estratégias de SEO. A longo prazo, os resultados são matadores! Entenda mais sobre SEO e estratégia de conteúdos clicando aqui!

Mais vendedores trabalhando não significa mais vendas

Novamente, mais não é mais para o Marketing Digital. E a lógica é simples!

Quando pensamos em marketing de conteúdo, em funil de marketing, temos que começar a entender que podemos (quase) sempre aprimorá-los, gerando assim não somente mais Leads – ou seja, contatos querendo conhecer a sua empresa – mas também Leads mais qualificados.

Assim, você ganha em dois pontos:

  • previsibilidade, pois você saberá a relação, com maior precisão até que no marketing tradicional, entre capital investido (monetário, de RH, de conhecimento para geração de mais Leads), a geração de contatos buscando as suas soluções, a quantidade de vendedores necessária para atendê-los de maneira ótima e, pro fim, a quantidade de vendas e capital gerados para a sua empresa. Ou seja, você consegue antes saber o quanto investir para que gere a demanda para, depois, tomar as demais ações necessárias;
  • escalabilidade, pois, montando uma máquina de vendas otimamente funcional, você consegue aumentar os seus ganhos sem ter que aumentar proporcionalmente o seu investimento total.

Marketing definido por conceitos gradativos

O marketing digital é um conceito gradativo, e não absoluto. Ou seja, entre o marketing digital e o tradicional há gradações diversas – e não um espaço vazio, como que um pulo, um salto entre dois absolutos totalmente apartados um do outro.

São, o marketing tradicional e o digital, duas pontas extremas – e dificilmente alcançadas em seus estados de pureza – de um mesmo eixo, pontas separadas por infinitos pontos possíveis entre ambas.

Assim, podemos dizer que:

Mais marketing digital uma ação para vendas é quanto menos depender de mais recursos para funcionar mais. O inverso define o marketing tradicional

Tanto mais marketing digital é a sua estratégia quanto menos ela depende de maior investimento de capital monetário para que os seus anúncios e peças sejam mais expostos.

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Positivamente, o que define então o marketing digital?

Já sabemos que quanto maior é a correlação inversa entre investimento de capital e resultados da sua empresa nas suas estratégias de marketing e vendas, mais digital pode ser chamada a sua estratégia.

O que ela precisa ser também para ser uma boa estratégia?

Quanto mais ela depende, diferentemente do capital, à boa leitura e ao bom aproveitamento que você faça de dados e de interações feitas por meio de conteúdos que gere. Essa leitura deve ser feita obediente a determinadas regras lógicas, definidas por uma elite tecnológica, que domina os meios chamados digitais, meio este por onde a publicidade digital, segundo estratégias de marketing digital, transita.

Essas regras lógicas que se impõe à curiosidade do estrategista de marketing são os chamados algorítimos, em constante mudança, sob o controle das criações daquela elite tecnológica.

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A quais visões de mundo o marketing digital nos abre?

Sabemos, agora, que o marketing digital nos abre a um mundo em que o capital de conhecimento passa a ganhar mais e mais valor em relação ao capital monetário.

Por isso que, até popularmente, se ouça dizer que informação hoje é um dos maiores bens que podem haver – haja visto o capital obtido por empresas como o Facebook, ao dominar simplesmente uma quantidade gigantesca de informações captadas de seus usuários e revendidas, por exemplo, a anunciantes.

Chagamos ao mote do desprendimento havido entre o capital e a efetividade publicitária, pois que o conhecimento de tais regras da Elite substitua o investimento financeiro proporcional à taxa de efetividade e exposição de, por exemplo, uma peça publicitária.

Nisso é que o marketing digital mais se tem diferenciado do que era feito previamente a essa Era Digital. Por isso é que tal característica define o marketing digital mais profundamente – todavia, não o resume, havendo também ações possíveis no digital que envolvam mais explicitamente a relação entre investimentos financeiros e efetividade de uma ação de marketing.

O que mantém o elo entre os dois graus limite que opõe duas maneiras de pensar marketing é a necessária relação com as regras impostas pela Elite Digital. Essa Elite, por sua vez, se estabelece justamente pelo grau de exposição que consegue – e que se roga – junto às pessoas, criando o atual espaço de sedimentação mais amplo para os registros da produção cultural (como o Google faz, por exemplo).

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