A matemática da vida!
Estamos a viver cada vez mais na condição ‘futilidade aguda’, carregada de interações efêmeras; estamos cada vez mais vazios, cada vez mais perdidos, correndo em todas as direções, procurando sabe-se lá o quê.
Às vezes acreditamos ter encontrado aquilo que tanto desejávamos: um grande amor, um bom trabalho, um propósito de vida… Mas quando percebemos que aquele amor não era tanto assim, aquele trabalho não era assim tão bom, e aquele propósito de vida se esvazia, acabamos por desperdiçar o nosso tempo no meio do tempo e não deixamos tempo para observar os sinais da vida. Ela pode estar aqui, quase batendo na nossa porta, mas enquanto não valorizarmos o tempo para parar, a vida não nos vai encontrar.
A nossa vida é conduzida pela matemática da ilusão, da imaginação, do desejo, da esperança, mas um simples erro de cálculo pode levar a desvios sem retorno, porque cada soma dos anos que vivemos é também uma subtração no tempo que nos resta.
Por isso acredito que a procura deve começar dentro de nós. Se soubermos quem somos, se encontrarmos nossa verdade, consequentemente saberemos para onde ir, saberemos aonde queremos chegar.
Quando em criança ia às compras com a minha mãe, ela dizia-me que se eu me perdesse deveria ficar no mesmo lugar, porque ela acabaria por me encontrar.
A matemática da vida também funciona um pouco assim. Talvez o que buscamos esteja à nossa procura também, andando por aí, muitas vezes nos desviamos por caminhos desencontrados.
São nestes momentos que as boas ideias podem surgir, que intuições e memórias encontram espaço para aparecer. Os acontecimentos marcantes da minha vida não foram cavados por mim; as grandes ideias, os felizes encontros e as viagens de sonho, eu estava lá. Pelo caminho usei a matemática para somar amigos, multiplicar conhecimentos e dividir felicidade.
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20/11/2024 MLS
Property Manager | MANUELA FURTADO UNIP LDA.
3 semLinda descricao e muito realista.🤗