Maturidade corporativa para UX.
A ciência da experiência do usuário vem cada vez mais conquistando espaço de forma estratégica no mundo corporativo, mas essa disciplina que nasceu a muitos anos atrás, quando surgiu a necessidade de interação entre homem e máquina, ainda evolui dia a dia. Lógico que com o advento da internet, ainda mais agora, no foco do momento são os produtos digitais, e eu classifico uma curva de maturidade do UX design dentro das empresas.
Com tudo o que pesquisei e li até o momento eu percebo a seguinte escala de maturidade da disciplina de UX nas organizações:
O Começo : Fase da Idade da trevas
Aqui a liderança pensa que fazer um produto digital precisa apenas de uma tela bonita e isso é trabalho de artista e não tem ciência na interface com o usuário. Os executivos se baseiam no que eles têm como referência no uso deles e não do cliente da empresa . A equipe interna de UX está totalmente focada em atender os desafios de negócios e tecnologia, sem considerar a experiência do usuário de verdade. O direcionamento é a tecnologia. É nesse momento que o diretor acha que a cor do aplicativo ou site precisa ser igual ao app do banco dele, sem critério e muito achismo.
Segundo passo: Foco no UX Design
A equipe se esforça para fornecer produtos e serviços pensando na melhor experiência do usuário. O time desenvolve interfaces aprimoradas, ainda com uma lente de dentro para fora. A empresa ignora a visão dos usuários. Cada projeto pensa no design de interação e visual do produto. Porém os conceitos elementos da interface não tem padrão, tão pouco consistência na jornada de uso do produto. Não é pensado em reaproveitamento ou escalar todo o conhecimento.
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Mais um passo para o sucesso: UX design como serviço
A empresa já entendeu que precisa centralizar a equipe de experiência dos usuários. Tecnologia e designs se juntam e criam uma biblioteca de componentes que pode ser reaproveitada novamente. Percebem o ganho de eficiência criando um processo de trabalho onde as ferramentas de UX começam a aparecer. Aqui, nesse momento o foco no cliente começa a aparecer. As ferramentas de mapa de jornadas e até pesquisa são valorizadas. O executivo fica chocado quando percebe a real opinião dos clientes sobre o produto digital dele.
nasce #uxresearch
Mundo quase perfeito: UX Design integrado
Já com uma primeira versão da biblioteca de componentes divulgada na empresa, o chamado design system, um momento de descentralização dos times começa. É aqui que nada nasce sem um time de UX na etapa de concepção. Aparece a necessidade de trabalhar com fornecedores. Certeza que as equipes de agilidade ou gestão de projetos trabalham bem com as equipes de UX. O conhecimento sobre design e suas lições aprendidas começam a ser compartilhadas. Fica mais claro como os usuários interagem com os produtos. As descrições e medidas de sucesso aparecem fortes na tomada de decisão.
Começa o primeiro #designsystem . #UX faz parte das #squad #agile
O Céu: Tudo nasce by Design
A fila de projetos é maior do que a equipe de UX consegue atender. O executivo já entendeu que ele passa os objetivos do produto e deixa que a equipe faça tudo sozinho.
A escola e a integração com outras equipes é refinada e o método de trabalho nasce pensando nos clientes com a lente da empatia apurada. As ferramentas do UX design são corporativas. As equipes de UX design não precisam se preocupar se algum produto será criado fora do padrão. Todos da empresa já entendem o valor do UX design.
implantação de processo de trabalho - #designOPS
Head Comercial Conteúdo Online e VitaminaWeb
1 aEnquanto falamos de IA, blockchain, web3.0, incrível é o enorme número de empresas que ainda está nesse primeiro degrau.