Melhoria contínua e suas metodologias

Para quem trabalha em área de processos industriais, com certeza, já escutou o termo de PDCA. A metodologia PDCA (Plan, Do, Check and Act) é uma forma muito eficiente de se solucionar problemas que acontecem na produção. Mas por que uma metodologia para isso? Não seria mais fácil apenas juntar os envolvidos e pensar um solução? Com certeza não.

Primeiro devemos entender que PDCA é apenas uma das metodologias que se podem ser aplicadas na solução de problemas. Existem diversas outras, igualmente eficazes, como A3, MASP, DMAIC, 8D/PSP. Cada uma delas desenvolvida para um propósito e aplicação diferente, porém todas com o mesmo intuito de se criar uma cultura e um padrão na resolução dos problemas.

Todas essas metodologias citadas, foram elaboradas com o objetivo de fazer uma análise crítica sobre o processo e posteriormente, sobre o problema em questão. Se utilizando dessas metodologias em conjunto com algumas outras ferramentas muito úteis (entre elas a 5 Whys), pode-se chegar a causa raiz dos problemas. A identificação da causa-raiz é essencial para a solução definitiva dos problemas. Afinal não queremos apenas tapar os buracos, mas sim, que os buracos não ocorram mais. Identificado a causa raiz, a metodologia de solução de problemas se torna imprescindível.

Fazer uso dessas metodologias, é muito mais do que apenas solucionar uma dificuldade ou desvio do sistema. É sim, implantar uma cultura, uma padronização de pensamento para que sempre se atinja os objetivos de forma eficaz e, tanto quanto possível, permanente.

Independente da metodologia utilizada, todas tem o mesmo conceito. Primeiro se analisa o processo, depois se age na causa raiz, se analisa os resultados e, por fim, se analisa a necessidade de uma ação corretiva. Essa linha de pensamento, transmitida aos membros da corporação (e não apenas a gestores), exige que todos envolvidos tenham uma análise crítica sobre o sistema, mais que apenas sobre o problema. Essa cultura, com certeza, deve ser utilizada para todas as áreas da companhia, não apenas a fabril.

A lição que tiramos é de repassar a cultura de raciocínio e análise. Essa sim é a grande “sacada” das corporações.