Mensagem ao Recrutador

Será que mudar a forma de apresentar seus objetivos em um Currículo pode alterar a forma de você ser visto em um processo seletivo?

Decidi fazer um exercício com o meu próprio perfil, e compartilho com vocês o resultado.

Como vocês recebem essa mensagem? Quem é recrutador, faz sentido? E quem busca uma nova posição, o que pensa.

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"Diálogos verdadeiros, diversidade e repertório potencializam a criatividade e a inovação"

Objetivo

Olá. Muito prazer, meu nome é Maria Clara Lopes.

Em geral, em um currículo ou resumo profissional, este seria o espaço para o candidato indicar o cargo ou função pretendida. Não aqui...

Acredito que fazer diferente – inovar – pode trazer resultados melhores para o recrutador – você – e para mim. No lugar de simplesmente mencionar um objetivo genérico dentro da sua empresa, vou falar a respeito do meu objetivo de vida. E também explicar o porquê escolhi dar um título para esta seção.

Afinal, existem muitos cargos e funções, porém eu sou singular em minha trajetória, experiência pessoal e profissional, habilidades e competências. Ao falar do meu objetivo, penso que você terá mais facilidade de compreender como e onde esse conjunto de forças e habilidades que ofereço possa ser mais bem aproveitado a serviço da sua organização.

Minha missão é ser uma agente da evolução de pessoas e organizações para níveis superiores na escala de valores.

Faço isso a cada momento da minha vida, e na área profissional isso acontece de muitas formas, mas principalmente pela promoção de programas de Comunicação Organizacional, Brand Employment, Endomarketing Estratégico e projetos de Desenvolvimento de Comunicabilidade para Lideranças e Equipes. Também com campanhas de comunicação externa.

Dentro dessa perspectiva, o título que escolhi para esta seção é quase um “mantra”, que me guia em minha atuação tanto como colaboradora quanto como consultora. Acredito que a gentileza na troca de ideias a partir de uma escuta verdadeira e autêntica de outra perspectiva diferente da voz predominante permite somar pontos de vista, mesmo que aparentemente divergentes, e gerar novas percepções e alternativas para os problemas e necessidades.

Sem diálogos, as ideias ficam ocultas, e não há inovação, muito menos se estabelece um bom clima organizacional.

Na Era da Complexidade, a inovação e a capacidade de responder às incertezas e à volatilidade é mais do que essencial: é uma questão de sobrevivência. O pensar criativo precisa ser implantado mesmo nas empresas mais tradicionais e conservadoras. Basta lembrar o que aconteceu com a Kodak, caso já antigo, para compreender a importância de inovar (ou a consequência de não inovar).

E para estabelecer uma cultura que favorece a inovação, ainda que apenas incremental, é fundamental que exista um ambiente - de fato - favorável ao diálogo franco, aos acordos explícitos, com uma troca genuína de ideias e pontos de vista diversificados e diversos. Como diria Nelson Rodrigues, “toda unanimidade é burra”.

Buscar a inovação tem um certo grau de risco e de incertezas com o resultado. Porém, ficar parado representa uma certeza: ser ultrapassado e desaparecer.

Isso significa que até mesmo as empresas que valorizam acima de tudo a conformidade e a governança, precisam ter a inovação como um pilar de sobrevivência: trata-se de cuidar do futuro da organização e da preservação do seu valor intangível, da sua permanência no tempo e no espaço, algo sempre em risco no mundo VUCA.

Acredito que quanto mais horizontal for a gestão, mais rápida é a capacidade de resposta de uma organização às demandas de um mundo incerto, volátil, complexo e ambíguo.

Foi por isso que inclui, no ano de 2019, a formação de Facilitação de Organizações Orgânicas - O2, modelo criado aqui no Brasil de autogestão, ao meu repertório. Trata-se da arte de fazer acordos, que se soma aos conhecimentos de Comunicação Social, especialização em Jornalismo, Gestão de Organização de Serviços, Marketing, Endomarketing, Promoção de Eventos, Futurismo e Novas Economias, Aprendizagem Criativa, Sustentabilidade. E ainda virá mais. Aprender nunca é demais.

E se aprende também fazendo. Minha experiência inclui projetos em áreas tão diferentes como Comunicação, Marketing, Inovação, Compliance, Recursos Humanos, Responsabilidade Socioambiental, Segurança da Informação, Project Management Office e Desenvolvimento.

Caro(a) recrutador(a), ao chegar aqui, você já notou que sou uma pessoa curiosa e inquieta, que está sempre em busca de aprender e compreender e, mais ainda, de investigar formas de potencializar os resultados da sua organização a partir dessa "mistura" singular que construí em minha vida.

Se perceber, em alguma das suas oportunidades abertas na sua empresa, uma função ou cargo que faça match com o meu objetivo, que tal me convidar para uma conversa?

A seguir, apresento os detalhes da minha experiência e formação.

Cordialmente, me despeço.

Maria Clara