Mente Aberta

Assim como dizia Einstein “ nenhuma mente que se abre para uma nova ideia voltará a ter o tamanho original”. Ao nos depararmos como esta frase, talvez em um primeiro momento ela não faça sentido ou pareça agregar grande valor, mas quando nos atentamos a constatação feita de que quando nos permitimos alargar nossa percepção de mundo, nós crescemos e compreendemos que a cada dia surgem novas possibilidades.

Talvez o mais genial deste exemplo é mostrar para a humanidade que não há determinismo ou fatalismo que nos coloque para sempre em uma mesma condição, pois se quando pequeno Einstein era tido como uma criança que tinha dificuldades de aprendizagem e no percurso de sua trajetória encontrou caminhos que o levou a ser tornar um grande cientista, isto serve de inspiração para cada um de nós, pois nos mostra que também somos capazes de fazer a diferença e aprender na Vida e com a Vida. 

Muitas das vezes, lapidamos nossa jornada sem consciência, e, sem compreensão do ponto de onde partimos, do momento o qual estamos vivendo e muito menos tivéssemos clareza de onde queremos chegar. É como se cada amanhecer fôssemos pegando na caixinha do dia a dia peças aleatórias e fazendo uso, muitas das vezes sem conexão ou sentido, mas agindo dentro de um instinto de sobrevivência. Faltando-nos o despertar para a nossa Vida.

É como se não tivéssemos foco, clareza e propósito para nosso próprio destino, ficando sempre refém do reflexo dos outros: mídia, sociedade, pais, parentes, celebridades, em um mundo fabricado para ser consumido, desejado, mas artificial a nossa própria essência, pois atender expectativas é o que de mais comum se tem a cumprir, para ser aceito, percebido ou até mesmo reconhecido, mas será que é isto? Será que este é o real sentido da Vida?

Creio que não, penso que a centelha dívida que move a cada um de nós tem mais para realizar nesta transitoriedade na Terra. Entendo que reside dentro de cada um, infinitas possibilidades de realização e concretização, bastando que tenhamos confiança e segurança no quanto somos capazes. A questão é que cada pessoa tem a sua própria régua de crescimento e conquistas, onde o que para um é evolução, para o outro não passa de mera condição.

Neste momento, voltamo-nos para nós e nos perguntemos, qual é a nossa régua? Sabemos o ponto de partida, de evolução e de onde chegaremos nela? Esta sim deve ser a compreensão, pois desta forma, tudo começará a ter mais sentido: teremos mais tolerância com as diferenças, compreenderemos o porquê as pessoas são tão diferentes e tem performances tão distintas, com dons e habilidades tão diferentes, que o sentido de conquista e vitória é particular para cada Ser Humano.

Certo ou errado, vai depender do mapa mental de cada um, das histórias de vida construídas, das verdades e crenças desenvolvidas, dos princípios e valores apreendidos. Portanto, crescer, evoluir, se encontrar e reencontrar com sua própria essência ou simplesmente coexistir, sobreviver, vegetar em sua passagem pela Terra sem encontrar sentido, irá transitar, derivar dos labirintos do meio cultural e social ao qual se pertence e se escolhe pertencer.

 De tudo isto, fica uma questão: o que temos em nossa bagagem de vida? O que temos guardado? O que temos construído? Faz sentido para você quando a abre e vê o que está lá dentro? Sente-se satisfeito com seu patrimônio particular, sua própria vida? Há um tempo em que somos reféns e dependentes do meio ao qual nascemos, mas a vida se encarrega de nos emancipar, seja por idade, escolha ou circunstância maior.

E você, já se emancipou, se apropriou da sua vida escolhida, consciente ou inconscientemente, ou continua delegando a alguém seu sucesso ou fracasso? Viver não tem receita, mas tem bons exemplos a serem seguidos ou observados para que não seja necessário repetir velhos erros. Portanto, sugiro que tomemos os bons exemplos como espelhos e nos afastemos dos percursos que não foram exitosos, pois temos apenas uma Vida e ela merece que seja bem Vivida em toda sua plenitude. (Autora: Alcilane Mota) #vivaoagoraconstruaofuturo