Mercado Devorador
Lá pelo século XVIII, as novas descobertas e invenções humanas propiciou ao mundo a Revolução industrial, com ela chegou no seu rastro duas coisas que perduram hoje, de um lado o capitalismo formado pelos donos das máquinas e composto por empresários que tinham capitais para investir, em negócios, principalmente em expansões industriais, e do outro o trabalhador que vendia sua força de trabalho, também chamada por Karl Marx de "mais valia", nasceu daí a chamada classe proletária, que por ser dona de uma prole de filhos necessitava cada vez mais de salários melhores para as necessidade básicas de sua prole.
Com isso acentuou-se as desigualdades sociais levando os governos tomarem medidas para intervir no mercado já que o estado antes protetor e assistencialista, segundo os sociólogos da época deveria sair fora, tirar o guarda-chuva protetor e deixar seguir as leis do mercado, chamada também de "oferta e procura", hoje com as inovações tecnológicas as grandes mídias e a competição desenfreada o "Mercado" se tornou devorador no sentido de cada vez mais exigir dos trabalhadores a qualificação e até especialização, no que costumamos chamar de "sociedade do conhecimento", um eufemismo barato para excluir aqueles que teimam em não se agregar a lógica do mercado e da competição.
Neste mundo do século XXI, vemos trabalhadores cada vez mais correndo as faculdades para possuir um curso de nível superior, mas muitas das vezes ao concluírem já ficaram para trás, as exigências são outras, as empresas já possuem outra tecnologia que dispensa o uso dos conhecimentos estudados pelo trabalhador, a robótica ensina isso e a microeletrônica também, dizem os sábios que enveredamos para a humanidade dos ociosos. Pergunto será isso mesmo? Portanto esse é o retrato do novo "Mercado"