Mercosul: desafios para o crescimento econômico
O Mercado Comum do Sul (Mercosul) é uma iniciativa de integração regional que tem como objetivo principal a promoção do desenvolvimento econômico e social de seus países membros. Fundado em 1991, o bloco é composto atualmente por quatro países integrantes: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, além de sete países associados: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname.
O bloco tem sido responsável por uma série de benefícios para seus países integrantes, tais como a eliminação de barreiras tarifárias e não-tarifárias, a criação de zonas de livre comércio, a facilitação de investimentos, a integração regional e o fortalecimento das relações diplomáticas e políticas entre os membros.
Em 2022, o intercâmbio comercial do Mercosul com o mundo chegou aos US$ 727 bilhões, representando um aumento de aproximadamente 21,5% em comparação ao ano anterior. As exportações alcançaram US$ 397,9 bilhões e as importações US$ 329,3 bilhões, mantendo um superávit de US$ 68,5 bilhões.
Relacionado ao comércio entre Brasil e os outros países integrantes, a balança comercial foi de US$ 40,3 bilhões no mesmo ano. O Brasil exportou para os outros mercados integrantes cerca de U$$ 21,7 bilhões, enquanto importou US$ 18,5 bilhões, mantendo um saldo de aproximadamente US$ 3,2 bilhões. O principal parceiro comercial do Brasil dentro do Mercosul é a Argentina, seguida do Paraguai e, por fim, do Uruguai.
Nas exportações, os cinco principais produtos de origem brasileira comercializados foram os Veículos automóveis de passageiros (8,8%), Partes e acessórios de veículos automotivos (7,8%), Demais produtos da indústria de transformação (4,5%), Papel e cartão (2,9%) e Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais.
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