Brasil e Irã Tratam de Comércio e Investimentos na Reunião da Comissão Econômica-Comercial.

Brasil e Irã Tratam de Comércio e Investimentos na Reunião da Comissão Econômica-Comercial.

LF: O Ministro Marcos Pereira reuniu-se no último dia 17 (quinta-feira), em Brasília, com uma delegação de autoridades iranianas chefiada pelo ministro da Economia e Finanças do Irã, Ali Taiebnia, para discutir ações que visam incentivar o aumento do comércio e dos investimentos entre os dois países. 

Foi a primeira reunião no Brasil, desde o relançamento, em 2015, da Comissão Econômica-Comercial Bilateral Brasil-Irã. O Ministro Marcos Pereira assinalou que o comércio bilateral está crescendo, mas que há grande potencial para aumento das vendas dos setores automotivo, de alimentos, de máquinas e equipamentos e médico-hospitalar.

O Ministro Ali Taiebnia destacou que o Irã é um dos países mais estáveis e desenvolvidos do Oriente Médio e que tem grande interesse em ampliar suas relações econômicas com a América Latina, especialmente com o Brasil. Ali Taiebnia concordou que existem grandes oportunidades a serem exploradas e que o papel dos governos é verificar essas possibilidades e executá-las seja na área de comércio ou de investimentos.

Durante a reunião, Marcos Pereira lembrou que a Câmara de Comércio Exterior (CAMEX), formada por sete ministérios, entre eles o MDIC, criou um grupo de trabalho para definir ações que aprofundem as relações econômicas bilaterais.

Em 2015, as exportações brasileiras para o Irã cresceram 15,8% em relação ao ano anterior, passando de US$ 1,4 bilhão para US$ 1,6 bilhão. O que representou 0,9% do total das vendas do Brasil para o mundo, no ano passado, quando 114 empresas brasileiras realizaram vendas para o mercado iraniano.

Em 2016, o comércio bilateral também registra crescimento. De janeiro a outubro deste ano, o intercâmbio comercial, que é a soma das exportações e importações, cresceu 46,1%, alcançando US$ 1,94 bilhão. A balança comercial é superavitária para Brasil. As exportações brasileiras são de US$ 1,879 bilhão e as importações, US$ 59 milhões, com saldo positivo de US$ 1,820 bilhão. A pauta de exportações brasileiras para o Irã é formada principalmente por milho em grãos, soja em grãos, carne bovina, açúcar em bruto, farelo de soja, chassis com motor para automóveis. O Brasil compra do Irã, principalmente, manufaturados de ferro e aço, ureia e borracha e uvas.

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... a mudança de governo parece não ter alterado o set-up da política oficial e objetivos do comércio exterior brasileiro. A não integração às cadeias produtivas globais resulta em economia fechada , com uma indústria pouco dinâmica e dependente de proteção e incentivos oficiais. Essa integração, como bem aponta o Prof. Edmar Bacha, é a chave para a reversão do processo de desindustrialização do Brasil verificado nas últimas três décadas. Importar mais, para exportar mais.

Parceria interessante...para o Irã...que deve buscar reduzir o seu desequilíbrio comercial vendendo mais e comprando menos...

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