Mexeram no nosso queijo!
Mexeram no nosso queijo!
É necessário despertar e sair da zona de conforto. Acima de tudo precisamos buscar nossa ‘liberdade’, e descobrir o que nos move e o que nos motiva.
A hora é agora! Ok...Mais...O que eu faço?
No campo profissional é de fundamental importância lidar com a crise, seja ela econômica ou mesmo pessoal.
O objetivo deste artigo não é usar meu limite de palavras para falar sobre política, e o quanto isso afetou as organizações e as milhares de restruturações que foram necessárias acontecer, mas sim sobre cenários de mudanças, aqueles que não temos o menor controle, mas precisamos de alguma forma nos persuadir e permitir passar por um turbilhão de emoções e incertezas.
Quando falo de cenários de mudanças, estou falando daquela onde a situação nos obriga a caminhar lado a lado com decisões que não fazem parte da nossa vontade, ou daquela onde a mudança está relacionada ao que está interiorizado dentro de nós, aquele momento na carreira onde paramos para nos questionar o que de fato estamos construindo. Qualquer que seja o cenário, para lidar com essas situações é preciso adquirir e colocar em prática a resiliência.
Tudo muito bonito na prática, mas geralmente não é o que acontece. Por isso que a autoavaliação torna-se um passo à frente para o aperfeiçoamento dessa característica tão necessária aos profissionais de hoje em dia. De fato, ser resiliente diante da crise e das situações conflitantes tornou-se um diferencial no mundo selvagem corporativo.
Aquele profissional que se adapta aos mais diversos ambientes de trabalho alcança resultados favoráveis aos objetivos da empresa e para si próprio. Isto só ocorre quando o profissional se torna uma espécie de facilitador quando ocorrem as mudanças. E de que forma nos tornamos facilitadores? A resposta é: Mantendo-se otimista mesmo nos momentos mais críticos.
Na corporação, o resiliente serve de exemplo aos demais, porque consegue se recuperar mais rápido do conflito, além de buscar sempre o melhor para si e para a situação na qual está inserido. Este profissional traz para a empresa e para si próprio um clima positivo, benéfico e encorajador, pontos fundamentais para erguer o alicerce mais maciço.
Porém só se consegue ser resiliente quando sabemos exatamente quem somos, quais nossos limites, e o que realmente nos motiva para seguir em frente. De nada adianta ter o espirito otimista, se dentro de si próprio o vulcão está em plena erupção. Aí vem a premissa de que, para exigir limpeza na casa, precisamos começar limpando nossa própria sujeira, e é aqui que entram itens como: Gerenciar melhor as emoções (e só se gerencia as emoções quando se tem pleno conhecimento dos próprios defeitos e qualidades - difícil não?), manter o equilíbrio nas ações, bloquear os pensamentos negativos, pensar antes de agir por impulso, transmitir otimismo, ser coerente com o ambiente no qual se está inserido, usar sempre a empatia como uma forte aliada e o principal na minha opinião: acreditar no próprio potencial.
Que fique claro que em nenhuma circunstância em um cenário de mudanças e conflitos, alguém vai lhe ascender a luz no fim do túnel, ou mesmo lhe dizer o quanto você é bom em algo. Quem ascende a primeira lanterna somos nos mesmos, se não isso tudo não se chamaria resiliência.
Mais do que saber gerenciar uma situação, precisamos ter poder, compreender e respeitar o problema, e não partir para pensar apenas na solução do mesmo. E isso se aplica a qualquer cenário de mudança em nossas vidas. Se eu estou em conflito com uma decisão que preciso tomar, eu preciso primeiro entender quem eu sou e qual meu limite diante desta decisão, para só depois tomar um caminho que seja pertinente a mim, e não a solução como um todo.
Organizações e profissionais perdem tanto tempo buscando soluções para apagar os incêndios que as mudanças causam, que não param para pensar em uma premissa muito simples: o que de fato EU posso fazer? O que EU dentro nos meus limites e da minha vontade posso fazer para tornar a mudança algo positivo e enriquecedor na minha vida e na daqueles ao meu redor?
Sim, mexeram no nosso queijo, mas a única coisa que a gente faz é querer restaurar o queijo o mais rápido possível.
E SE você combinar melhor com o grupo que vive com o queijo pela metade? Já parou para se questionar isso?
Resiliência + Adaptação + Liberdade, quais fazem parte da sua vida?
Seria esta a combinação perfeita para passar imune pelas crises?