Milly Greenheart e a Feira de Ciências.
Milly Greenheart, uma jovem curiosa e indagadora que só, moradora de uma bela e ensolarada cidade brasileira, se encontrava com um dilema: estava chegando a época da feira de Ciências da Escola e por isso procurava um caso inovador e interessante para mostrar.
Filha de Janis Greenheart, sua mãe professora, uma bióloga inglesa erradicada no Brasil desde a ECO92, quando veio participar de um dos painéis. Após o evento, ela permaneceu um pouco mais para conhecer o Brasil e acabou se apaixonando pelo clima, as belas praias, paisagens e por um belo e simpático moreno brasileiro, com o qual se casou e teve a sua filha, protagonista da nossa história.
Janis, consciente e engajada, sempre separa o lixo doméstico, pois acha importante a separação, no momento da geração do mesmo, porém sem muita frescura, em parte seca, reciclável e os rejeitos. Mas para o material orgânico da cozinha, ela usa um recipiente separado e manda para uma startup que faz compostagem, a qual produz compostos fertilizantes a partir deles.
Numa bela manhã, Milly ajudava a sua mãe com os afazeres domésticos e a pedido dela, teve que esvaziar o baldinho da pia da cozinha, pois o mesmo já estava cheio. Mas ao retirar a sacola do recipiente, percebeu que a mesma estava muito quente. Milly ficou intrigada e surpresa, então comentou com a sua mãe a sua percepção:
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Milly parou e tocou novamente o pote de lixo que continha o material. Estava realmente quente. Em seguida avaliou e refletiu sobre os efeitos de uma grande quantidade de resíduos orgânicos, ao serem despejados em recipientes fechados, como são no caso, despejados em buracos no chão. O que se espera disso, senão o aquecimento do subsolo e da crosta terrestre, além da emissão do gás que provoca o efeito estufa? Espantada e triste ela concluiu e falou:
Milly estava muito feliz pela descoberta, mas ficou bastante preocupada também. Por fim, agradeceu a Janis.