A miopia empresarial

A miopia empresarial

É muito comum que, com o passar do tempo, os empresários e/ou gestores de empresas deixem de enxergar o futuro de médio e longo prazos de seus negócios, por terem que se dedicar ao extremo na resolução das dificuldades impostas diariamente às empresas brasileiras. Nesse sentido, o planejamento estratégico, a gestão de resultados e a correção de rumos ficam em segundo plano.

 A miopia empresarial pode ser corrigida com as lentes de profissionais independentes e especializados no assunto. A questão da independência é fundamental para que as análises e conclusões não sofram interferências culturais ou sejam barradas por paradigmas internos de quaisquer espécies.

 Se você, empresário ou gestor, identificou-se dentro da realidade acima mencionada, está na hora de pedir ajuda para “virar o jogo”.

 Vou deixar aqui 6 estratégias eficazes de reestruturação que considero fundamentais para “operar” essa miopia e reposicionar a empresa e seus gestores para o sucesso de médio e longo prazos:

  •  Realizar um Diagnóstico Empresarial Completo e abrangente das operações, finanças e estratégias da empresa. Este diagnóstico deve identificar áreas de ineficiência, pontos de estrangulamento operacionais e discrepâncias financeiras que podem estar afetando o desempenho da empresa, encontrando para cada processo analisado, quais são as falhas, o impacto causado, a causa raiz, qual seria a recomendação aplicável a cada situação e, por fim, os benefícios.
  • Com base nesse diagnóstico, efetuar uma Revisão Estratégica dos negócios. Isso pode incluir a redefinição de metas de mercado, realocação de recursos e até mesmo a revisão do modelo de negócios. A chave é garantir que a estratégia esteja alinhada com as condições de mercado atuais e as projeções futuras, permitindo à empresa ser ágil e adaptável.
  • Otimizar processos. A otimização de processos é crucial para eliminar ineficiências e reduzir custos. Isso pode envolver a automação de processos manuais, a consolidação de operações para reduzir duplicidades e a melhoria da logística e cadeia de suprimentos, para tornar os processos mais enxutos e eficazes.
  • Reestruturação Organizacional. Frequentemente, uma reestruturação bem-sucedida necessita de uma mudança na estrutura organizacional. Isso pode significar a desativação de departamentos com baixas performances, a fusão de funções para criar sinergias ou até mesmo a alteração da hierarquia organizacional para promover uma tomada de decisão mais rápida e eficiente.
  • Gestão de Mudanças. A gestão de mudanças é fundamental durante o processo de reestruturação. Comunicar claramente a todos os colaboradores a visão, os objetivos da reestruturação e o impacto esperado pela direção da empresa é essencial. Além disso, apoiar os funcionários através de treinamento e desenvolvimento pode ajudar a aliviar as tensões e garantir uma transição suave.
  • Por fim, adotar a prática do monitoramento e ajustes contínuos das operações. Após a implementação das mudanças, faz-se imprescindível monitorar o progresso e fazer ajustes conforme necessário. Isso pode envolver a revisão regular dos indicadores de desempenho, o feedback dos funcionários e a realização de ajustes estratégicos para refinar a abordagem da empresa.

A reestruturação empresarial é mais do que apenas uma resposta às crises financeiras; é uma estratégia proativa para manter a empresa competitiva e relevante em relação ao seu mercado e à concorrência. Com um planejamento cuidadoso, uma execução meticulosa e uma gestão de mudanças eficaz, as empresas podem transformar desafios significativos em oportunidades substanciais para crescimento e inovação.

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