As mortes escondidas no Rio de Janeiro, o pedido de asilo do maratonista etíope, o calote dos planos de saúde, e mais
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Anistia Internacional contabiliza 24 mortes no Rio durante os Jogos
Notícia triste para a população carioca: a violência na cidade não cessou – e nem diminuiu – durante as Olimpíadas. Na periferia da cidade, os tiroteios se intensificaram e ao menos 24 morreram no Rio de Janeiro entre os dias 5 e 21 de agosto, segundo dados da plataforma Fogo Cruzado, da Anistia Internacional. O banco de dados reúne em tempo real as informações sobre violência.
De acordo com moradores das comunidades de Bandeira 2, Complexo da Maré, do Complexo do Alemão e de outros locais, as operações policiais violentas não só continuaram antes e durante os Jogos, como também aumentaram. Na primeira semana do evento, entre os dias 5 e 12, um balanço feito pela Anistia mostra que 14 pessoas morreram e 32 ficaram feridas em 59 tiroteios apenas neste período – uma média de 8,4 confrontos armados por dia. Foi o dobro da semana anterior. O Instituto de Segurança Pública do Estado ainda não divulgou as cifras oficiais dos últimos meses.
Em entrevista ao El País, o coordenador do Laboratório de Análises da Violência da UERJ, Ignacio Cano afirmou: "Me surpreende que tenham sido feitas grandes operações durante o evento. Normalmente eles diminuem a ação durante grandes eventos justamente para não causar más noticias". Saiba mais:
+ Maratonista etíope se recusa a deixar o país. O fundista Feyisa Lilesa, ganhador da medalha de prata, está com medo de represálias do governo da Etiópia e não pretende voltar para casa. Ao cruzar a linha de chegada após correr os 42 km da prova, Lilesa cruzou os braços acima da cabeça. O gesto está associado com os oromo, grupo étnico a que pertence, que sofre o abuso e perseguição das autoridades policiais.
(Foto: Buda Mendes/Getty Images)
“A situação dos oromo na Etiópia é muito complicada”, disse o atleta. “Em nove meses mataram mais de mil pessoas em manifestações”. O protesto de Lilesa fez sucesso nas redes sociais. Um crowdfunding coletou mais de 125 mil reais para ajudá-lo a encontrar um novo lar. Ele, por sua vez, teme que sua família já tenha sido presa.
De acordo com o Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), que é vinculado ao Ministério da Justiça, todos os pedidos de refúgio são sigilosos.
+ Patrocinadores rompem contrato com Ryan Lochte. Após as mentiras contadas no Rio de Janeiro, o nadador americano perdeu o apoio de Speedo, Ralph Lauren, Syneron-Candela e Airwave – todos os seus patrocínios. Em comunicado, a marca de sungas afirmou: “Embora tenhamos desfrutado de uma relação de sucesso com Ryan há mais de uma década, não podemos desculpar o comportamento que vai contra os valores que esta marca tem defendido há muito tempo”. Deu ruim, Ryan.
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Em São Paulo, PT pede impugnação da candidatura de João Dória
O Diretório Municipal do PT em São Pauloentrou na Justiça Eleitoral com um pedido de impugnação da candidatura de João Doria, do PSDB, à Prefeitura da capital paulista. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), a ação foi protocolada no sábado e está com o juiz Sidney da Silva Braga.
Paulo Fiorilo, presidente municipal do PT, afirmou que o pedido questiona o uso de financiamento privado na campanha de Doria – o que é vetado pelas novas regras eleitorais. "Queremos garantir que não exista dinheiro empresarial camuflado na campanha do tucano. Existem acusações de que Doria não teria se afastado dos cargos de administrador e representante de empresas, em especial do Lide, grupo de Doria que reúne 52% do PIB nacional", afirmou em sua página no Facebook.
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Calote na saúde: 3 em 10 planos não pagam nem 1% da dívida com SUS
Segundo a Folha de S. Paulo, cerca de 30% das operadoras de planos de saúde alvos de cobrança de ressarcimento por atendimentos feitos a seus usuários no SUS ainda não pagaram nem 1% do valor que devem à rede pública. Essa cobrança está ligada a todas as vezes em que a ANS, por meio de cruzamento de dados do Ministério da Saúde, verifica que um paciente foi atendido na rede pública para um serviço que poderia obter na rede suplementar – ou seja, dentro do que foi contratado com o seu plano de saúde.
Desde 2001, quando a ANS deu início ao monitoramento, até julho deste ano, foram cobrados R$ 2,1 bilhões de ressarcimento ao SUS por esses atendimentos. Desse valor, 40% (R$ 826 milhões) não foi pago nem parcelado para recebimento futuro.
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Vitória do terror? Medo faz turismo despencar em Paris
O número de turistas que se hospedaram em hotéis da região de Paris durante o primeiro semestre caiu 6,4% em relação ao ano passado – uma queda de aproximadamente um milhão de pessoas. A principal causa do sumiço dos turistas, segundo o Comitê Regional de Turismo de Paris, foi o impacto dos atentados terroristas na França.
O CRT se refere ao número como uma "catástrofe industrial", tendo em conta os dados globais: o faturamento das empresas do setor turístico caiu cerca de 750 mi de euros.
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PARA LER HOJE:
Gerente de contratos
8 agilliano
Gerência de Logística/Coordenação em Logística (Armazenagem/Movimentação/Distribuição/Frota/ERP/KPI)
8 aUma grande ressaca, estar por vir. Mesmo quem não bebeu, ajudará pagar a conta.
Presidente | ARJOP-PB - Associacao Regional do Jornalista Profissional
8 aUma pequena amostra do "fim de festa olímpico"!