MUDAR

MUDAR

“A maior riqueza do homem é sua incompletude. Nesse ponto sou abastado” Manoel de Barros

 

É um aqui outro ali,

É um ser não ser, tendo ou dito.

Sobre andar ou vagar.

Perdidamente apaixonado pelo o que há de vir,

Anseio.

Anseio tanto que mudar é parte de quem sou,

Do que faço, do que gosto. Mas não um mudar irresponsável, bruto ou adolescente.

Mudar, mudando, gostando, aproveitando o que há de vir.

Largando para trás o que é peso, feio, vil e sem vida.

Concordo, discordo, faço, desfaço, sou e não sou.

Viver é um amarrar nós e desatar embaraços.

Completo e incompleto, mas infeliz não.

O prefixo “in” não cabe em mim como “não”, mas como “in”finito.

Absoluto – total próximo do zero.

Todo e tudo, perto de nada.

2022 foi um ano com muito prefixos, verbos, adjetivos, e o principal foi mudar, e um mudar “in” de interno, de infinito de inimaginável.

Neste resto de ano, te convido a uma reflexão sobre o seu mudar, por força do contexto ou por aproveitar o que emerge do futuro.

Que seu 2023 seja incrível, de mergulhos profundos na infinidade de possibilidades infinitas.

 

Mude, mas mude para o infinito.

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