A Mulher nos dias de hoje!

A Mulher nos dias de hoje!

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Ninguém nasce mulher, torna-se mulher. Ao mudar o modo em que a sociedade e a própria mulher enxergava o gênero feminino, a escritora e filósofa Simone de Beauvoir também afirmou que a sua luta só começaria a fazer efeito dali a 50 ou 60 anos. Ela escreveu “O Segundo Sexo” em 1949. Vamos fazer as contas: lá se foram quase 70 anos. O que mudou de lá para cá? Algumas pioneiras fizeram história, sempre nos papéis tidos até então como masculinos: a primeira aviadora, a primeira motorista, a primeira mulher na política. Essas mulheres foram e são exemplos pela força e coragem, ousadia e persistência e, acima de tudo, fé em si mesmas.

A escritora, ao dar norte à trajetória das mulheres, afirma em seu livro que como bebês e crianças, somos iguais até o ponto em que os ensinamentos mudam e aí nos tornamos homens ou mulheres, de acordo com as regras vigentes. Um paradigma ainda forte em todas as esferas sociais. De fato não há como discorrer sobre as histórias que fizeram da mulher a vitoriosa que é hoje. Mas podemos procurar saber mais sobre as “Cleópatras” de todos os tempos. Mulheres que assumiram as rédeas de suas próprias vidas e assim passaram a conquistar cargos de liderança em empresas, a ensinar aos homens como se faz também fora de casa, no ambiente corporativo, formando um time.

A mulher de hoje continua “muitas” e merece o reconhecimento de todos. Porque vai à luta grávida, cuida dos seus como loba, é essencialmente uma força da natureza e como tal, deve ser reverenciada. Mãe, provedora, conselheira, trabalhadora, sedutora, forte, bonita, feia, fera, carinhosa. Muitas numa só é quase indecifrável e não totalmente reconhecida. A mesma mulher que durante mais da metade da história da humanidade não teve voz, não foi representada ou respeitada, hoje é em muitas situações, arrimo de família e tomadora de decisões. Ser mulher ao longo da história era uma desvantagem social e política. Não duvide, não. Em algumas culturas ainda é assim. Notícias vindas de países em guerra envolvendo mulheres e meninas são devastadoras e revoltantes; as histórias reais ou imaginárias estão aí para nossa reflexão. Mulheres que buscavam seu lugar num mundo que as reconhecia como mãe e parideira, um acessório social para os endinheirados, uma fuga ou frustração para os menos favorecidos. Há quem não goste de filosofar sobre o papel da mulher na sociedade e prefira homenageá-la mesmo sem saber o porquê. Vale tudo. Ambas as coisas. Para a mulher, tudo. Por que as mulheres têm um dia em sua homenagem? E esse dia seria de comemoração ou conscientização? Por suas virtudes ou pelo preço que ainda têm que pagar num mundo machista? Coube a ela o milagre da maternidade, o laço eterno com o bebê que se forma dentro do seu corpo. Nossas mães nos deram o que somos hoje, gostemos ou não. O mundo nasce no feminino: a mãe natureza assim nos ensina. Mulher-mãe que nos provém e permite a vida. E mesmo sendo verdadeiras Joanas D’Arc empunhando espadas pelos seus ideais na frente de batalha, toda mulher quer ser amada, toda mulher quer ser feliz.


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