As mulheres na luta contra a Covid-19

O mês de março foi marcado por uma série de manifestações a favor da igualdade e da diversidade, bem como debates sobre as conquistas das mulheres ao longo da história.

Em paralelo, assistimos atônitos o avanço da pandemia que desafia a humanidade, com novas cepas e ondas de contágio sequenciais que elevam o número de infectados e óbitos a níveis inimagináveis.

Em meio à guerra pela vida, creio ser importante ressaltar a valiosa participação das mulheres no campo de batalha. A começar por aquelas que, corajosamente, atuam na linha de frente no combate à Covid-19. Elas formam um exército de médicas, enfermeiras, cuidadoras e ativistas, totalizando cerca de 70% dos profissionais da área de saúde no mundo de acordo Organização Mundial da Saúde (OMS).

Na área de pesquisa, a participação feminina vem aumentando ano a ano de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). A organização definiu o dia 11 de fevereiro como o Dia Internacional das Mulheres na Ciência, uma forma de incentivo à formação de mulheres cientistas.

Cabe lembrar aqui que a primeira vacina contra a Covid-19, aprovada no Reino Unido, foi fruto dos esforços da húngara Katalin Karikó, responsável pelo desenvolvimento da tecnologia inovadora de RNA, que poderá ser utilizada na criação de outros imunizantes no futuro.

Falando em liderança, apesar de somente 25% das mulheres estarem em posições de comando, estudos do grupo Open Democracy, ligado à OMS, demonstram que países com liderança feminina tiveram até seis vezes menos mortes confirmadas por coronavírus comparados àqueles com homens no poder. O destaque vai para a atuação da primeira ministra da Nova Zelândia, Jacinta Arden.

Nós da Connectcom temos muito orgulho em contribuir com o projeto TeleUTI do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP). Lá, temos a honra de contar com a atuação da Dra. Thays Takahashi, integrante da divisão de inovação e P&D no segmento de healthcare da empresa. Uma médica focada em soluções tecnológicas para salvar vidas.

Devemos admitir que o cenário da pandemia seria muito mais catastrófico e o futuro mais incerto sem a contribuição das mulheres em todas essas áreas. Empresas, governos e sociedade precisam mobilizar-se para definitivamente conceder às mulheres condições de igualdade de vida, trabalho e reconhecimento. Com certeza, teremos um mundo mais justo.