A Não Utilização de Story Points nas Estimativas
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A Não Utilização de Story Points nas Estimativas

Os story points são uma métrica usada em metodologias ágeis para estimar o esforço necessário para concluir uma tarefa, medindo a complexidade e o esforço relativo. Utilizando uma escala como a sequência de Fibonacci, os story points permitem que as equipes avaliem a dificuldade das tarefas de forma colaborativa, facilitando o planejamento de sprints e a previsão da capacidade de entrega. Eles ajudam a focar na entrega contínua de valor, evitando longas discussões sobre tempo e promovendo a melhoria contínua do processo.

 No entanto, algumas equipes optam por não usar story points e preferem focar em métricas de fluxo. Aqui estão algumas razões para essa escolha:

1. Simplicidade

Métricas de fluxo como Lead Time e Cycle Time são mais diretas e fáceis de entender. Elas não requerem a abstração e a subjetividade envolvidas na estimativa de story points2.

2. Foco na Entrega

Ao invés de estimar o esforço, as métricas de fluxo focam na entrega real de valor. Isso ajuda as equipes a se concentrarem em concluir tarefas e melhorar continuamente o processo de trabalho1.

3. Redução de Discussões

A estimativa de story points pode levar a longas discussões e debates dentro da equipe. Focar em métricas de fluxo elimina essa necessidade, permitindo que a equipe se concentre mais na execução2.

4. Melhoria Contínua

As métricas de fluxo fornecem dados concretos sobre o desempenho da equipe, permitindo uma análise mais precisa e a implementação de melhorias contínuas no processo3.

Conceitos de André Suman

1. Kanban Picture

André Suman desenvolveu o “Kanban Picture”, uma representação visual que sugere práticas gerais e políticas explícitas para equipes que estão começando com o método Kanban. Ele enfatiza a importância de itens funcionais que geram valor e a necessidade de evitar extremos no tamanho dos itens1.

2. Replenishment e Compromisso

Suman destaca a importância do “Replenishment”, que é o ato de entender e se comprometer com a demanda. Ele compara isso a um casamento, onde, após o ponto de compromisso, não é desejável desistir do item1.

3. Limites de WIP

Ele também enfatiza a importância de limitar o trabalho em progresso (WIP) para promover a finalização de tarefas e provocar discussões importantes. O lema “Pare de começar, comece a terminar!” é central para essa abordagem1.

4. Métricas de Fluxo

Suman reforça a utilização de métricas de fluxo como Throughput, Lead Time e o Cumulative Flow Diagram (CFD) para monitorar e melhorar o fluxo de trabalho. Essas métricas ajudam a entender a capacidade de entrega e a identificar gargalos no processo1.

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