Nós e essa estranha mania de sermos nós mesmos

Você já parou para pensar que essa nossa “mania” de ser exatamente o que se é ainda vai nos levar além? Essa frase do Leminski me inspirou para escrever esse texto e resolvi dividir com vocês.

Nós aqui na GoFun temos uma “mania” de pensar em cada detalhe do evento na hora de fazer os orçamentos, o que algumas vezes nos torna “mais caras”. Porém essa é a nossa forma de trabalhar, não abrimos mão disso, principalmente porque esse nosso jeito nos dá mais segurança quando aprovamos algo. Mas é claro, é justamente por pensar nesses detalhes todos que já perdemos alguns orçamentos e foi também justamente por pensar nesses detalhes todos, que já GANHAMOS outros.

 Lembro de uma concorrência para uma grande multinacional, ganhamos o job justamente porque sinalizamos que precisávamos de mais uma diária para a montagem – era um evento para 1.200 pessoas e com muita cenografia – e exigimos também que o cliente pagasse um seguro de vida para todo staff e convidados envolvidos. O nosso orçamento ficou mais alto que o da concorrência, porém foi visto por bons olhos pela empresa, pois mostrou que estávamos preocupadas com a segurança e com detalhes que o cliente nem tinha se dado por conta. Mas o contrário também é verdadeiro, esse ano participamos de uma outra concorrência, um evento que aconteceria em São Paulo durante dois dias, seriam cinco meses de envolvimento até a data e teria muita gente envolvida. Perdemos, justamente pelo mesmo motivo: incluir em nossos orçamentos TODOS os custos de TODOS os detalhes do job.

 Então esses dias, pensando nessa frase do Leminski: “Isso de ser exatamente o que se é ainda via nos levar além”, eu fiz essa relação. E pra mim, mesmo quando “perdemos”, estamos ganhando, pois não significa que aquele cliente é ruim ou mal, significa que não estamos alinhados, mas que acima de tudo NÓS, seja como PJ, seja como PF, não perdemos a nossa ESSÊNCIA.

E você, o que já ganhou por ser exatamente como é?