NA ROTA DO SUCESSO

NA ROTA DO SUCESSO

   Caros colegas da rede profissional, escrevo a vocês para lhes falar sobre as próprias experiências vividas e o que colhi com os aprendizados da vida até aqui.

    Sou profissional formado em 1991 no curso de Arquitetura e Urbanismo e do início da graduação para cá, se passaram mais de trinta anos. Ressalto a época apenas para os mais jovens para que, ao lerem o texto, não pensarem se tratar de pessoa com pouca experiência, apesar de reconhecer que todos os dias podemos aprender com quem convivemos, independentemente de sua idade. Vou procurar extrair da forma mais clara e objetiva o que de fato pretendo, humildemente, transmitir aos que se interessarem pela leitura.

    A vida é uma jornada com mão dupla de percursos. Podemos escolher o bom caminho que é o correto, mas também podemos escolher o caminho, não digo errado, mas o que nos dará maiores provações, sofrimentos e decepções para nós mesmos, além de desperdiçarmos o valioso tesouro do Tempo.

    No meu caso em particular, bem jovem já percebia que quando se irritava ou reclamava da vida, as coisas simplesmente pioravam, ao invés de melhorar. Passei a então a estudar e compreender nobre doutrina filosófica, impulsionado pelos pais, que me explicava no íntimo o verdadeiro significado de estarmos aqui na Terra.

    Passei a vigiar os meus atos e pensamentos com maior afinco. Utilizei uma prática pessoal que dava certo, que era o sentimento de estar sendo vigiado por Deus, vinte quatro horas por dia, e então, me controlava melhor, focando no bem. Já que o nosso Pai, ensinado pelo mestre Jesus Cristo, é Amor e Sabedoria infinita, criador do universo infindável. Com esses pensamentos, sentia bem comigo mesmo e com a vida, não me preocupava tanto com as opiniões dos colegas de mocidade que em certas ocasiões, procuravam me rebaixar ou criticar, talvez por alguma inveja não sei, pois tínhamos uma situação material confortável, dada a situação financeira do meu pai.

    Sou natural do Rio de Janeiro, me formei em Vitória na Federal do Espírito Santo e iniciei a carreira que tanto amava e continuo a amar, três anos antes de me formar, estagiando na construtora da família. No início da vida profissional, no primeiro ano da década de noventa, passávamos por uma grande crise econômica, com altas constantes dos preços, efeitos de uma incontrolável inflação, porém, como iniciava a carreira novato, como gestor de obras, acabei não sentindo tanto os efeitos na época, a qual logo em seguida, influenciariam de certo modo no destino de toda a família.

    Por volta do ano de mil novecentos e noventa e cinco, a família se mudou para a capital de São Paulo, com um sonho de desenvolver uma empresa prestadora de serviços de engenharia e arquitetura (projetos e obras). Além do meu pai, engenheiro-arquiteto formado em sessenta e sete pela Federal do Rio de Janeiro, éramos em três irmãos todos formados na área em referência. As ideias, no entanto, não foram bem-sucedidas, talvez por falta de estratégia e melhor planejamento, mais o que mais pesou foi a falta de contatos e conhecimento do mercado paulista que pela concorrência agressiva, elimina sem dó, os com menos resistência financeira. Não sobrevivemos durante muito tempo e então tivemos que por obrigação para continuarmos a viver, buscarmos emprego eu e os demais irmãos. Graças a Deus que sempre abre portas para seus filhos, em pouco tempo, consegui um bom emprego em construtora que iniciava um crescimento forte no setor mais voltado a obras rápidas. Aprendi bastante nela, executando diversas obras, principalmente comerciais. Foram se passando os anos e as experiências se somando até que novo ciclo surgiu.

    Casei em dois mil e seis e até hoje estou junto de minha amada há mais de 13 anos, todos vividos com muita intensidade de amor, respeito, renúncia e cumplicidade emocional. Após a saída do primeiro emprego como funcionário, passei por diversas experiências em São Paulo, mais voltadas a obras residenciais, com exceção da execução de uma agencia de banco federal. Em dois mil e oito, nasce o meu primogênito, a qual dei o nome de André Luiz, neste que foi para mim, o melhor e mais feliz ano que vivi até hoje. Estava bem empregado, construindo um belo prédio padrão médio-alto em Pinheiros, com vinte quatro pavimentos mais três pisos de estacionamento e lazer.

    Neste mesmo ano, antes do nascimento do meu filho, recebemos uma carta psicografada por meu pai, que era médium mecânico, que mudaria o futuro meu e de minha família. Não entrarei no mérito da mensagem, respeitando aqueles que não acreditam na doutrina do Consolador, mas confesso que no inicio não foi fácil captar toda a grandeza da mensagem de cunho divino e profético. Menos de dois anos após a chegada do Andrezinho, recebi outra feliz notícia que era a nova gravidez de minha esposa Ana e aguardávamos ansiosos pelo nascimento da primeira menina de minha família, já que éramos em quarto irmãos e nenhum deles ainda havia tido filha. Chamamos à de Emmanuela em homenagem, assim como o André, um dos meus preferidos autores de livros espíritas. Revelo que este ano não estava bem psicologicamente e sofri bastante no corpo com uma hérnia de disco de dores insuportáveis, provinda de estresse em obras onde encontrei grandes adversários e inimigos. Faço um parêntese para descrever o meu conceito de inimigos. São irmãos nossos em humanidade como qualquer outro, e devemos compreende-los e respeitá-los, pois, muito provável que não sabem o que fazem, desejando o mal a outro ser humano. Lembremos da lei do retorno, onde devemos sempre plantar o bem para colhe-lo à frente. Nesta fase da vida, eu não estava bem preparado com mencionei acima e sucumbi logo após a melhora da coluna, com queda na calçada, onde quebrei o cotovelo, quase sendo exposto para fora da carne, a caminho de uma obra em Higienópolis que se tratava de restaurante famoso de marca internacional, preferido dos jovens, obra estressante e de intensa pressão dos clientes, motivados pela data para inauguração. Como a vida nos ensina, se não for pelo amor será pela dor, captei a mensagem do Céu, e aguardando com paciência alcancei a graça da oração, quando em dois mil e onze, consegui o meu maior sonho que era me transferir com a família para o interior do estado, onde me mantenho até os dias atuais.

    Estabelecido em Sorocaba, continuamos a exercer com afinco e dedicação o gerenciamento de obra de grande porte. Eram três torres com oito apartamentos por andar e vinte um pavimento cada torre, em estrutura convencional. Porém, novos testes emocionais eram aguardados e mais uma vez me via diante de colegas profissionais ambiciosos e pouco cordiais, utilizando pressão psicológica através do poder hierárquico que possuíam. Declaro, entretanto, que, novamente por falta de vigilância mental, acabei por sucumbir ao clima tenso e fui afastado, após ter realizado, na minha simples opinião, um bom trabalho de reestruturação da obra, pois o empreendimento antes de minha chegada estava bem atrasado e eu havia recuperado bastante o prazo com planos de ação bem atuantes. Sempre busquei, ao formar times de engenharia, a união do grupo por meio do respeito, harmonia, troca de boas energias, solidariedade, ou seja, o famoso trabalho em equipe, que muitos colegas ainda não captaram o que seja, movidos pelo orgulho e egoísmo, que são grandes males da sociedade.

    Depois de alguns anos, acabei conseguindo um bom emprego na cidade de Salto, próximo de Itu e para lá me mudei, levando junto a família. Em minhas orações ao mestre Jesus, não peço fama, dinheiro, sucesso, peço que consiga um emprego que possa sustentar e manter junto de mim meus amados filhos que hoje tem dez e oito anos, e minha companheira leal e amiga que sempre me apoiou em minhas decisões. Tivemos, além de época citada anteriormente, uns dos melhores anos vividos, pois, há pouco mais de um ano atrás, ainda em Salto, iniciei como aprendiz, iniciante, a comunicação intuitiva com meus guias protetores espirituais, escrevendo mensagens de fé (ver página Facebook: Pontes André Luiz / assinadas com a sigla - JCSA). Meus caros, podemos sim acreditar, todos nós temos nossos anjos da guarda, guias espirituais, mas somos nós que temos que os aceita-los dentro de nossos corações, pois a lei do retorno novamente age. As entidades do plano invisível são emissários do Mestre e do Pai e trabalham para que o amor fraternal reine um dia no planeta. Se não nos sintonizamos com a verdade que Liberta o espírito do plano físico, como queremos ser amparados pelo Céu? Existem muitos casos de almas infelizes, rogarem pedidos voltados ao mal, por incrível que nos pareça!?... Deus é amor e não pactua com o mal. Pois é soberanamente Justo e Perfeito.

    A vida prossegue e por ter me envolvido demais com o penúltimo emprego, onde era cargo e função como responsável técnico de pequena incorporadora e construtora do segmento de habitação popular, ligada ao programa do governo federal, novamente me vi em uma situação de decepção e desanimo profissional após ter colaborado em muito com o seu crescimento, que prefiro não comentar neste momento, mas tenho na consciência limpa e reta que tudo fiz pensando no bem da organização. Após realizar curso de coach, que me ajudou muito, aconselho todos a fazerem e seguindo a intuição do coração e a coragem para mudar, me encontro em fase atual aqui na cidade de São Carlos, onde a primeira experiência, como coordenador de projetos foi muito boa para me testar como discípulo do evangelho redentor, mas em termos profissionais, novamente enfrentei enérgicos inimigos que desde de minha chegada, me viam com ódio de um rival, sem nem mesmo esperarem para me conhecerem no íntimo. O homem invigilante e sem fé no Senhor, cria a imagem mental que egoistamente deseja enxergar ao seu redor, e acredita ser verdadeiro aquilo; mas que na realidade, está sendo mal influenciado pelo plano inferior invisível, por ele próprio atraído, ou por sua ambição material que um dia extinguirá como pó. O irmão infeliz, nesta situação, precisa de nossa ajuda e amparo fraternal para conseguir, ele mesmo, reformar-se intimamente.

    Bem, como dito popular, Deus fecha uma porta, mas abrem-se outras. As vezes precisamos passar por dificuldades para continuarmos a amadurecer e dar bons frutos. O importante é não desistirmos de nossos ideais como cristão e aplicar os conceitos morais aprendidos, voltados ao amor em prol de um mundo mais justo, pacífico e feliz. Façamos o Bem, a todo momento, não importa o que nos aconteça, estejamos sempre com Ele, porque somos seus filhos amados e nada nos faltará.

    Assim seja e até a próxima experiência. Ah! Queridos parceiros profissionais, faço um apelo para que me ajudem a me recolocar no mercado de trabalho, agradeço também as orações. Obrigado e fiquem com Deus. Até mais ...

São Carlos, 18 de novembro de 2018 | Júlio Cesar Serrão de Araujo.

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