Nada mais abala os mercados
Por Olívia Bulla 白维娅
Os mercados parecem mesmo convencidos de que os juros nos Estados Unidos vão começar a cair em breve e que cortes mais profundos na Selic levarão a taxa básica para abaixo de dois dígitos. Só o tempo dirá se isso faz sentido. Mas, por ora, os investidores querem acreditar nisso.
De nada adiantou a tentativa do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em adotar um tom mais agressivo em seu discurso na sexta-feira (1º). Os mercados agarram-se na observação de que a política monetária dos EUA está agora “em território restritivo”, o que foi entendido como um sinal de que o próximo passo será afrouxar.
Da mesma forma, foi a afirmação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de que o cenário é reavaliado a cada reunião que animou os negócios por aqui. O Ibovespa começou dezembro com pé direito, cruzando os 128 mil pontos e alcançando o maior nível desde 14 de julho de 2021. Já o dólar caiu abaixo de R$ 4,90.
No ano, a valorização da bolsa brasileira já ultrapassa 15%, enquanto a moeda norte-americana acumula queda de 7,5% frente ao real em 2023. Nesta manhã, o sinal negativo prevalece entre os índices futuros das bolsas de Nova York e também no petróleo, o que pode testar o rali de fim de ano dos ativos de risco.
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PIB e payroll agitam semana
A agenda desta semana traz como destaque o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no terceiro trimestre deste ano, amanhã (5). Dados de atividade no exterior também chamam a atenção. Já nos EUA, o foco se concentra em dados de emprego, com o destaque ficando para o relatório oficial do mercado de trabalho (payroll), na sexta-feira (8).
Antes, merecem atenção o relatório Jolts sobre a oferta de vagas (5), na terça-feira (5), e o relatório ADP sobre o emprego no setor privado, no dia seguinte. Além disso, na China, saem os números da balança comercial na quinta-feira (7) e os dados sobre a inflação ao produtor (PPI) e ao consumidor (CPI), um dia depois.
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TI na Autônomo e trady de commoditys
1 aTem alguns detalhes na minha opinião que são um termômetro ou um sinal de aviso para a economia o petróleo e a commodity mais importante para mostrar a situação da economia. Se o petróleo está em alta tem inflação,mas se o petróleo está em baixa como agora mostra o risco de uma recessão por que não tem consumo,e se não tem consumo não tem crescimento! Outro detalhe e o ouro,o ouro vem subindo nos últimos meses e ouro não e investimento, ouro e proteção que mostra que os grandes players estão procurando proteção por uma possível recessão está a caminho e não tem como vc aumentar tanto os juros como os EUA fizeram sem causar estragos . Esse empolgação do mercado não tem vida longa e pura especulação