Nem um extremo, nem outro. O caminho do meio pode ser o mais adequado para a transformação digital
Por Marcelo Sales*
Quando converso com amigos e pessoas mais próximas sobre qualquer fenômeno de grande transição costumo usar uma analogia: quando você joga uma bolinha de tênis na parede, ela rebate e volta para algum ponto no meio, dependendo da intensidade e direção com que é lançada. Após percorrer seu caminho, ela não fica nos extremos e a tendência é que termine encontrando um ponto intermediário no seu retorno, de acordo com a sua intenção.
Ao analisar o mercado de TI, é notório que as algumas empresas migraram boa parte da sua infraestrutura para a nuvem. É uma solução ótima para companhias de pequeno porte na maioria das vezes, com muitas vantagens e facilidades. Mas para grandes corporações, talvez não faça sentido manter toda a sua infra na cloud. Vejo muitos clientes nos procurando para atualizar os seus datacenters e migrar para a nuvem híbrida, um meio do caminho, mais adaptado à sua maturidade e intenção.
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Cloud híbrida vem ganhando força
Esse movimento se dá por vários motivos. Um deles é estar em conformidade com as novas regras de compliance e privacidade, à medida que legislações como a LGPD transformem a maneira como trabalhamos com dados.
Outro ponto a ser ressaltado é que o departamento de TI deve trabalhar para suportar a gestão e a operação. Isso exige, claro, uma infraestrutura moderna e atualizada, para que ela seja um agente na transformação digital, e não uma inibidora deste processo.
Há uma terceira questão. Atualmente, o CIO e seu time sofrem uma grande pressão para que a sua companhia gere valor a partir dos dados que já possui. Mas existem várias barreiras para aproveitar essa oportunidade nos serviços em nuvem, algo que falei neste artigo. E se a sua empresa levou toda a sua operação para a cloud, trazer tudo de volta também pode não compensar.
Neste caso, o custo pode ser proibitivo, uma vez que os provedores de computação na nuvem não cobram somente por dados armazenados e capacidade de processamento, mas também por tráfego.
Por isso, fica o dilema de dar agilidade ao time de DataOps, manter os custos balanceados e ainda conseguir ter uma operação eficiente, melhorando a experiência do cliente e conseguindo oferecer a gestão executiva dos novos modelos de negócios.
Qual a melhor abordagem, então?
Acredito que uma abordagem agnóstica para armazenamento de dados é a resposta. Parte dos seus dados podem (e devem) estar em serviços da nuvem. Em outros casos, é necessária uma modernização da infraestrutura para tê-los hospedados de maneira privada. É preciso observar caso a caso para definir intenções.
Nós temos ajudado nossos clientes, sendo seus trusted advisors, ajudando-os a identificar desafios e dores, ganhos e oportunidades. E o mais importante: ajudando-os a definir o que deve ficar na nuvem e o que necessita estar na sua infraestrutura local.
Observamos que a nuvem híbrida vem se tornando uma boa forma de responder a este desafio de armazenamento e análise de dados. Pense nos seus ativos de TI como um portfólio de investimento: é sempre bom ter uma carteira diversificada para a sua arquitetura tecnológica. Ou como diz o ditado, “nunca coloque todos os ovos no mesmo cesto”.
O caminho do meio
Como no caso da bolinha, que falei antes, intencionamos caminhos intermediários. Soluções que permitam ter mais performance em big data, usar serviços de inteligência artificial e transformar os dados em conhecimento a favor do seu negócio.
Este whitepaper mostra os benefícios de ter nodes dinâmicos na plataforma, por exemplo. A tecnologia proporciona velocidade e acesso aos dados em tempo real, traz mais agilidade para adotar tecnologias atuais e futuras na infraestrutura, escala para armazenar o volume de dados, e ganhos de performance para os times de DataOps, sem perder de vista as novas regras de proteção e segurança.
O que é preciso valorizar é o compromisso com a inovação sem comprometer a simplicidade. Os nossos clientes querem um sistema avançado de armazenamento de dados e de fácil manutenção. Estamos de ouvidos abertos e oferecemos soluções concebidas para poder escalar rapidamente, além de atender requisitos de capacidade, desempenho e tecnologia.
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*Marcelo Sales é diretor de Technical Sales (pré-vendas) da Hitachi Vantara LATAM