Como andam os serviços de cloud no Brasil?

Como andam os serviços de cloud no Brasil?

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CLOUD 2.0, MULTICLOUD, NUVEM HÍBRIDA ...

Apesar da tecnologia em si existir há muito tempo, nunca serviços em nuvem foram tão citados como ultimamente. Há muitos anos, o assunto cloud já era uma das principais apostas do mercado futuro, assuntos de várias palestras nos principais eventos de tecnologia do país. Na época, apesar de unânime, muitos viam a tecnologia com uma certa desconfiança, principalmente em relação a segurança da informação.

 - O PERCURSO -

Há poucos anos, com a escalada da transformação digital, a tecnologia começou a aquecer. Grandes empresas iniciaram a transição de seus sistemas para nuvem, apoiados nas gigantes de cloud como Amazon, Microsoft, Google, Oracle, IBM, com planos de investimentos audaciosos, mas ainda fracionados.

Mas o ano de 2020 chegou e, com ele, a crise mundial causada pela pandemia, onde a digitalização tornou-se não só urgente, mas implacavelmente ação de sobrevivência. De um dia para outro, as grandes corporações tiverem que migrar dezenas de milhares de profissionais para o modelo de homeoffice, trazendo consigo um novo paradigma do ecossistema de cloud. As empresas de varejo necessitando vender seus produtos digitalmente, de maneira rápida e segura. Serviços de cloud tornaram-se essenciais.

A estratégia de cloud agora é acelerada com empresas de grande porte no Brasil já migrando ou em fase de migração de 100% de seus sistemas para a nuvem, como anunciado pela TIM semana passada. Com a mudança de paradigma, hoje as empresas não precisam mais investir em infraestrutura, podendo focar seus esforços no negócio e em modelos escaláveis, unindo segurança, capacidade e aceleração. Tudo que é preciso para estar pronto para o “novo normal”.

- O FUTURO -

O mercado é promissor. Apesar de acelerado, estima-se que 80% das informações críticas das empresas ainda não foram migradas para nuvem. Além disto há um acentuado déficit de profissionais capacitados, e fornecedores especializados, o que impactam significantemente a migração em massa para nuvem pública, oportunidade para as empresas de serviços de tecnologia .

Em contrapartida, de acordo com levantamento realizado no final de 2020 pela IBM e IDC, 59% das empresas (no total de 143 grandes empresas entrevistadas) já adotaram algum tipo de serviço em nuvem. Mas 83% destas empresas ainda possuem seu próprio datacenter.

O momento agora é de mudar a cultura das empresas, assunto sempre delicado, oferecer suporte à colaboração remota, efetuar o planejamento de redução e até eliminação dos data centers (sejam próprios ou alugados) e focar no que é de maior valor agregado para as empresas – SEUS PRODUTOS E SERVIÇOS.

👏👏👏

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