news#9. A vida que eu quero para 2024

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Como um gatilho ou uma reflexão podem ajudar no seu planejamento

Para quem só tem 1 minuto (talvez 2!)

Se você me acompanha um pouco nas redes sociais, sabe que jogar tênis faz parte da minha marca pessoal. E de como eu mantenho uma consistência em aprender.

E esta semana que passou fui surpreendida com uma pergunta sobre este meu hobby, que foi: “e você, joga bem tênis?" Respondi logo de cara: não! C-L-A-R-O que não! Ainda não! Uma simples pergunta, de uma conversa qualquer, me fez pensar se estou realmente sendo BOA em algo. Claramente, um gatilho meu foi acionado.

Contextualizando este meu gatilho (que acredito que também possa um dia te pegar…) Há 6 anos eu saía do meu emprego em uma Multinacional, onde ocupava um cargo de executiva de Marketing, para acompanhar uma expatriação do meu esposo pela empresa que ele trabalhava.

Naquele momento, eu estava de licença maternidade e tomamos a decisão de aceitar, porque acreditávamos ser uma boa hora para ambos, pois tudo o que eu mais queria era cuidar do nosso filho, que tanto esperamos e que demorou tanto para chegar.

Lembro de ter escutado de diferentes pessoas que eu estava LOUCA em tomar aquela decisão. Como é que eu poderia deixar meu cargo em ascensão, onde eu era uma profissional fora da curva para me mudar para uma cidade pequena e sem a estrutura que São Paulo nos oferecia? Como é que eu pararia de trabalhar, depois tantos anos crescendo em empresas, com tantos cursos no meu currículo? E claro, teve também os que apoiaram e disseram: uau! eu gostaria de ter esta coragem de vocês ou… se eu pudesse, faria o mesmo!

Pois bem, nunca fui de dar ouvidos a quem sempre enxergou só escassez nas tomadas de decisão. E fomos! A única certeza que eu tinha era que iria aprender muito com esta mudança.

Mas eu seria hipócrita se dissesse que estes comentários não mexeram comigo. Claro que mexeram. Reverberaram em cada situação frustrante que vivi nos meus primeiros anos de expatriada. A ponto de eu achar que nunca mais seria BOA em nada.

O fato é que eu não me sentia completa sendo SÓ mãe (que não é só, porque dá um trabalho enorme).

Nas noites e dias frios que eu passei boa parte do tempo dentro de casa, na pacata e acolhedora cidade que nos mudamos, cuidando de um filho, uma cachorra, um esposo e uma casa, me vi pensando: eu posso ser boa em mais de uma função. Eu não preciso ser SÓ executiva ou SÓ mãe. Eu sempre quis muito ser mãe, mas isso não me resume. E sinto o maior orgulho que decidi me dedicar à maternidade até este momento, abrindo mão de outras possibilidades, mas eu não preciso ter somente uma identidade e posso ser BOA em ambos (e em qualquer coisa que eu me dedicar).

Inclusive, o tênis veio numa destas descobertas. Em um determinado momento, eu senti falta de um hobby, que pudesse estar ligado ao esporte, para me exercitar e sentir uma adrenalina diferente. Na primeira aula, me apaixonei! E continuo nesta jornada de tenista nas horas vagas.

O fato é que treinar e me dedicar a este esporte com afinco para me tornar uma tenista que joga bem, que compete e ganha medalhas, exige que eu deixe outros pratos no chão. E eu não estou disposta neste momento a isso. Para se dedicar a algo, para ser uma EXPERT, é preciso tempo! E hoje, tenho claro que o tênis é um hobby.

Mesmo que leve mais tempo, e com certeza irá levar…vou continuar praticando, mas como algo de lazer, como uma Mad Skill (se quiser, veja este post sobre isso!). É jogando tênis que eu tenho os melhores insights para minha marca pessoal, porque na quadra eu aprendo as técnicas e as estratégias para ser melhor e me diferenciar no que faço, além de fazer bem para minha saúde (física e mental). E isso me torna BOA em muitos sentidos.

E se me perguntarem a partir de hoje se eu sou BOA fazendo algo, eu perguntarei: me defina o que você quer dizer em “ser boa em algo"? E então, eu avaliarei o porquê o que faço pode me tornar uma pessoa MELHOR.

Isso me fez relembrar o que aprendi no curso de Harvard que fiz no ano passado sobre Liderança Executiva: “lembre-se sempre de fazer as perguntas certas para evitar qualquer viés e assim dará our terá as respostas certas".

E no caso do tênis, quando me fizeram a pergunta "se eu era boa"…eu poderia ter respondido assim: aprender a jogar tênis, além de me deixar melhor a cada dia que pratico, me faz ser MELHOR em outros papéis que exerço, sob X, Y e Z perspectivas. Entende?

E olha que ironia: eu que ensino e ajudo todos os dias as pessoas a destacarem seus talentos, habilidades e paixões, me vi presa a conceitos do que é ser BOA, sob um único ângulo: o de jogar para ganhar em quadra!

Mas nós só aprendemos isso, quando nos planejamos como marca pessoal. Quando temos clareza daquilo que fazemos e porque fazemos. E como posso ser consistente para alcançar algo e qual a constância que tenho e quero nisso.

E no momento que eu sei o que quero de cada identidade e como quero me posicionar em cada papel, tenho certeza das minhas decisões.

E você, já planejou sua marca pessoal para os próximos anos?


Moral da estratégia de Marketing Pessoal de hoje:

"Não importa quantas identidades você queira ter. Você pode ser BOA em uma ou em todas elas. Mas para isso é preciso calibrar os seus esforços e expectativas em relação a cada uma delas. Nem sempre você irá ser reconhecida como EXPERT em todas, mas é possível.”


Aprofundando meu Marketing Pessoal em 5, 10 ou mais minutos!

#paraler

Hidden Potential: eu geralmente não indico algo que não tenha lido, mas hoje deixarei este livro, que comecei agora a leitura. E claro, vindo de quem vem, ninguém menos que Adam Grant (e já querendo destacar todos os parágrafos nas primeiras páginas que li), tenho certeza que será uma ótima leitura. Como o próprio nome diz: Potencial Oculto - uma leitura instigante com muitos insights sobre como as motivações e desenvolvimento de habilidades muitas vezes ocultas, com cases, teorias e práticas pode mudar nossa forma de ver e valorizar nossos potenciais.

#paraescutar

Build the life you want: duas pessoas que admiro muito, Oprah e Arthur Brooks, conversando sobre como a felicidade não é destino e sim a direção. Uma provocação para entendermos como o que nos deixa feliz, pode impactar diretamente também no que queremos planejar para nossa marca pessoal.

#paraexecutar

Se você estiver com dúvidas de como direcionar o planejamento para sua marca pessoal em 2024, eu criei uma mentoria de 2 horas, seguindo um framework da minha metodologia exclusiva dos 5C's, em que vamos desenhar juntos como alcançar seus objetivos para o próximo ano. Vem ver este vídeo que eu te dou dicas práticas para pensar nos seus objetivos para 2024 e também te convido a conhecer a mentoria.

Fez sentido para você?

Vou adorar saber sua opinião! E nos vemos em breve.

abraços,

Cinthia Almeida


Manoel Gameiro

Diretor Nacional de Vendas na Grupo Ecoquest

1 a

Muito acertada a sua decisão de aceitar a expatriação e pelos seus textos as suas experincias foram maravilhosas... e que continue neste sucesso....

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