Nossas dores...

Uau, como é fácil reclamar sobre aquilo que nos incomoda.

O trânsito diário que nos rouba horas preciosas do dia e da vida que permanece à espera de tempo. O chefe que não nos valoriza. O relacionamento que não é mais como foi ou como deveria ter sido em nossos sonhos. O corpo que insiste em não caber nas roupas e fotos que gostaríamos de exibir. O amigo que parece não ter mais tempo para nos ouvir.

 A lista poderia continuar infinitamente, mas não é necessário. Acredito que os exemplos dados sejam suficientes para que nos percebamos em um ou mais critérios de lamentações.

 São humanas. São justas e fazem parte. Mas temos que ter cuidado. O ato de reclamar não traz uma energia boa.

 A verdade é que podemos mudar o olhar perante o que nos incomoda e com pequenas atitudes, transformar esse sentimento.

 Mais que isso: muitas vezes somos a causa de tudo isso na nossa vida e na de outras pessoas.

 Que tal começar a semana pensando no que você pode fazer para transformar essa vibração?

 Como melhorar sua qualidade de vida? Ao invés de passar horas no trânsito, talvez possa pegar transporte público aproveitando o tempo para ler ou estudar algo.

 No trabalho, adquirir uma postura mais positiva e ser protagonista de sua carreira perguntando ao chefe os pontos em você que poderia evoluir?

 Dar mais atenção, ter mais compreensão, paciência antes de julgar a pessoa que está ao seu lado. Talvez tenha sido você quem mudou e deixou de fazer aquilo que diz sentir falta. Caso não seja o caso, conversar é sempre uma opção.

 Nosso corpo mudará ao longo dos anos, mas mantê-lo saudável é possível. Só depende de nós comer bem e fazer exercícios.

 Foi o amigo que deixou de lhe ouvir ou o contrário? Uma relação é feita de duas vias e precisamos investir nela sabendo que às vezes precisamos nos dedicar mais e em alguns momentos talvez recebamos mais.

 Seja como for, é muito fácil delegar qualquer coisa ao outro ou ao universo. Encontrar culpados para nossas dores é fácil e nos redime da responsabilidade.

 Mas nessa falsa facilidade reside o erro e o fracasso.

 Somos os únicos responsáveis pelo que nos acontece e se formos os protagonistas de nossa vida, teremos mais chances de chegar aonde desejamos afinal o roteiro será feito por nós.

 Acontece que a vida é mais que nosso umbigo e ter atitudes que só nos beneficiem também não construirá um legado de propósito. Não há nada mais triste que ser o motivo da dor alheia.

Assim, inclua a empatia, o amor e o altruísmo em suas decisões e relações.

 Que tal começar hoje a ser essa pessoa que faz diferença?

 Nos mesmos exemplos dados acima:

 Pode melhorar a qualidade de vida de alguém oferecendo carona?

 Tem subordinados? Como é sua relação com eles? Com que frequência elogia ou ajuda as pessoas que estão ao seu redor?

 Você sabe pedir desculpas e assumir os erros? Mais do que nobre, é libertador! Além disso, qual foi a última vez que disse “eu te amo” ou teve um gesto de carinho ou atenção com quem divide a vida com você?

 Nas amizades, como trata aqueles que gostariam de se aproximar? Responde aos pedidos de amizade nas redes sociais? Ajuda quem precisa, indica quem merece?

 E assim por diante...

 O ponto é que podemos melhorar a nossa vida e a dos outros. Basta querer!

 E essa atitude mudará a nossa vibração e o nosso vício em reclamar.

 Bora começar?

Claudia Taulois - Publicitária, escritora e Founder da engaging.com.br