A NOVA CONCORRÊNCIA
O impacto das novas tecnologias, somado ao processo gradual de mudança, orientado para globalização das relações econômicas, é uma realidade que devemos enfrentar, a cada dia, dentro do nosso mercado local ou regional.
As empresas devem somar conhecimentos, melhorar sua cultura competitiva, orientar-se para o cliente e "pensar em termos de negócio", como estratégia básica de dominar o presente e, logo, pensar em objetivos maiores de como antecipar o futuro.
Gerenciar o presente desfrutando ao máximo a sua competência essencial, sua potencialidade de mercado, tecnologia e processo produtivo, preparando-se assim para o futuro a partir de uma "visão empreendedora", valorizando os recursos e a competência, com o passar do tempo, introduzindo inovações necessárias, entrando em novos setores de atividade.
Todas as empresas se defrontam com o problema de uma dupla estratégia para a competição do presente, sem penalizar a competição no futuro e vice-versa. Operar dentro de qualquer negócio implica hoje em um desafio com muitas exigências e requerimentos distintos dos conhecidos até o presente: se as regras são novas e diferentes, então o jogo é diferente.
Este processo de mudanças desde a ótica da comercialização de produtos ou serviços não pode ser ignorado e tão pouco negado porque, em geral, estas posturas fazem demorar a tomada de decisões e, neste sentido, o fator tempo é uma das chaves a considerar para atuar no campo estratégico que implica, entre outras ações, detectar oportunidades e ameaças do setor.
A nova concorrência implica considerar novos aspectos e condutas, tanto dos consumidores como dos competidores, para definir um processo de marketing em que devem ser considerados, entre outros, os seguintes aspectos:
- A clara individualização do cliente antes de qualquer ação comercial;
- Utilização das tecnologias disponíveis no mercado para potencializar as relações com consumidores atuais e novos, seja através da Internet (site, e-mail) e do Telemarketing.
- Novas tendências do mercado, assim como a mudança nos hábitos de consumo-compra;
-Total ciência do que deve ser importante: aceitação do que o consumidor valoriza como o ideal e não o que o você empresário ou comerciante crê ser o melhor;
- Criar laços permanentes com os parceiros através de eventos diversos, quer sejam: palestras, seminários, jantares, reuniões, atraindo conseqüentemente novos consumidores a médio e longo prazo e a conseqüente fidelização dos mesmos; e
- Observar seus concorrentes, levantando os pontos favoráveis e desfavoráveis, visando o fim último: a satisfação total do seus consumidores.
Baseado nesse aspecto, as empresas tem buscado uma orientação diferenciadora voltada para o aumento de vendas , através de 3 pontos fundamentais, que são:
- Criação de demanda primária: a primeira abordagem é procurar fazer com que os consumidores que compõem determinado mercado comprem, no ano seguinte, mais do que compraram neste ano. Essa demanda primária pode ser encontrada em todos os consumidores existentes, atráves de consumidores especificos (segmentos) e através dos consumidores dos concorrentes.
- Aumento da fatia de consumidores e de mercado: temos que ter atenção pois alguns consumidores são muito mais importantes que outros para o sucesso da empresa. Para isso, deve-ses buscar aumento de gastos desses consumidores atráves de suas especificidades e necessidades. São chamados de “consumidores preferênciais”. Para isso , ao posicionar-se para conquistar negócios futuros de clientes preferenciais, deverá haver a formas de garantir fatias de mercado cada vez maiores ao longo do tempo. E antes de escolher um caminho para aumentar a participação, temos que definer quem são os nossos concorrentes e quais são os nossos clientes.
-Enfraquecer concorrentes específicos: os consumidores que vamos escolher para conquistar comprarão mais nossos serviços no futuro e tão importante quanto competir por um mercado ou pelos gastos de um consumidor especifíco é competir pelos recursos que permitem o domínio do mercado e a conquista (retenção) de consumidores preferenciais.
Podemos dizer, que o desafio da nova concorrência é que a empresa compreenda a mente de cada consumidor. E a missão dessas mesmas empresa é administrar as atitudes e os comportamentos dos clientes preferenciais, conhecendo suficientemente bem para influenciar as atitudes e comportamentos de consumo e compra.