Nova Economia: Um olhar moderno para o mercado

Nova Economia: Um olhar moderno para o mercado

Esse artigo traz luz ao que tenho chamado de “atual economia”. Essa mesmo que chamamos de “nova economia” e que a pelo menos uns 6/8 anos é mais atual do que nunca.

Nesse sentido, o que chamamos de velha economia, me parece ser velhíssima economia, ou até mesmo antiga economia. E não entendam esse termo de forma pejorativa, o “velho” aqui está relacionado com a forma tradicional, ou antiga de pensar. Falarei mais sobre esse tema mais a frente.

Nova Economia – Um novo olhar para os negócios

Quero abordar aqui como a chamada “nova economia” tem trazido um novo olhar sobre a utilização dos ativos, provocando mais eficiência, maior ganho de escala e geração de sinergias. Ativos precisam ser rentabilizados e ponto.

Se não são, estamos perdendo dinheiro e deixando de gerar valor. Imagine você tendo uma capacidade incrível de pintar, e o faz de uma forma muito diferenciada, todos notam, comentam e esperam por seus quadros, mas você simplesmente não os disponibiliza para venda.

Nesse exemplo, você não está rentabilizando o seu ativo. Não está gerando mais valor com um ativo que já é seu, nesse caso o seu dom da pintura. É como ter uma capacidade única, exclusiva e não fazer nada com ela, percebe?

Vale lembrar que dentro da dinâmica da nova economia, valor só é valor se ele é percebido de fora para dentro, ou seja, não adianta acharmos qualquer coisa, quem tem que achar e valorar essa coisa é o agente externo, em outras palavras o pagador, o cliente.

Nesse sentido, pensar de forma consciente nesse atual modelo te ajuda a ver as coisas de maneira mais colaborativa, provocando maior engajamento e por consequência, venda, posicionamento de mercado e crescimento. Isso é algo fundamental para essa nova economia.

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Pense que a alguns anos atrás para produzir alguma coisa, você necessariamente precisava dispor dos recursos para construção e que era quase inimaginável desenvolver um novo produto, serviço e até conteúdo em colaboração.

Aliás, essa palavra, colaboração, era pouco usada, não pensávamos sobre a ótica do 1 mais 1 é igual a 3 que rege hoje todo ecossistema de colaboração, isso já é uma realidade, não uma visão de futuro, e por isso batizo o artigo com o nome que tem, é mais atual do que nunca!

Toda a dinâmica de manufatura unilateral tem sido alterada drasticamente, nosso umbigo deixou de ser o principal ponto de vista e passamos a usar um conceito que o mercado tem aplicado bastante que é lateral thinking, que se trata de mudar a forma de pensar os modelos de atuação, produtos, serviços, negócios etc.

É comum que com o passar de alguns anos façamos as coisas de forma repetitiva, sem ao menos nos dar conta que temos oportunidade de repensar aquela prática, é nesse lugar que nasce o lateral thinking.

Pensem pela ótica da economia colaborativa, por exemplo, a alguns anos atrás você precisava dispor de recursos para o desenvolvimento de sua ideia, as vezes essa ideia era tão importante e tão complexa e cheia de variáveis que ela acabava morrendo na gaveta, pois a falta de recursos ou medo de compartilhamento te impedia de avançar.

Tratávamos as coisas como segredos de estados bloqueando assim o senso de colaboração e por consequência de entrega, materialização.

Não existia collab (termo no diminutivo da palavra collaboration em inglês – colaboração em português), não existia o conceito de ecossistema como temos hoje, cada um produzia olhando somente para si e para os recursos dos quais dispunha…

Nem quero falar do tamanho do disparate de mercado ao simplesmente não observar, ou não entender, o peso, papel e relevância da necessidade e expectativa do cliente na construção de suas soluções e simplesmente não levá-las em consideração para construir algo.

Nessa época, que eu trato acima, era muito comum as empresas terem uma visão em si mesma das e não conseguirem construir algo com base no que o cliente valorava, aliás, esse é um outro ponto importante da equação.

Nessa antiga economia o peso do ativo intangível era nulo, lugar inclusive que mal era, e ainda é de certa forma, compreendido em todo seu potencial.

Te desafio a fazer a seguinte enquete nos dias atuais:

Pergunte a 10 amigos seus, duas coisas:

1ª O que são ativos intangíveis?

2ª Qual é o peso e relevância dos ativos intangíveis na dinâmica de negócios deles?

Com algum número de acerto, acho que ficaremos somente com algumas respostas que são absolutas “caras de ué” mas pessoas ainda não entendem muito bem essa dinâmica da nova economia (talvez ainda levemos mais alguns anos para entender).

E isso não é um absurdo pensar não, em plena era da ATUAL nova economia, muitas empresas e pessoas esquecem que há peso muito relevante do intangível, e só pra exemplificar, estou falando daquilo que não necessariamente conseguimos transformar em dinheiro como o peso de um bom atendimento, ou o encantamento do seu cliente pelo ótimo atendimento prestado, percebe?

Espero com esse artigo desperte em você o mesmo que a leitura e a vivência na prática têm despertado em mim, uma tremenda inquietação sobre como a nova economia tem mudado a dinâmica de negócios e que não é mais um assunto do futuro, e é mais atual que nunca, mais real que nunca, é prática de hoje e do agora.

Vagner Jesus

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