A nova pequisa eleitoral e as eleições de 2018...
Tenho dito que Lula foi o presidente que mais coisas fez para os mais pobres, além, é claro, de ter alavancado, como nenhum outro presidente, a economia do Brasil... Porém, a justiça a respeito deste fato ficaria incompleta se não olhássemos o outro lado da moeda, pois não adianta tanta coisa ser feita por um presidente ( ou qualquer outra autoridade política em exercício), e, ao mesmo tempo, existir tanta corrupção e enriquecimento questionável para parentes, amigos e correligionários políticos... Uma coisa anula a outra!. O ditado popular brasileiro que diz "rouba, mas faz", não deveria nortear a escolha de um candidato, nem ser motivo de mérito para uma autoridade política. Também não adianta alguém achar que foi o PT quem criou a corrupção, nem é fácil comprovar que nas gestões Lula-Dilma houve mais corrupção do que nas anteriores, uma vez que os órgãos da justiça, a Polícia Federal e da Procuradoria Geral da República eram loteados por apadrinhados políticos a serviço dos presidentes anteriores, além da mídia de massa, que sempre foi de direita, não ter se preocupado muito com a divulgação dos desvios de conduta dos presidentes (e demais políticos) e a internet ainda está em fase inicial... Diante desses fatos, da incerteza que ronda o universo político, da crise pela qual todos nós ainda estamos passando e da responsabilidade que o povo brasileiro tem de fazer desse país uma nação onde as pessoas vivam com dignidade, penso que nunca na nossa história houve uma oportunidade como esta do país se livrar de "todos esse antigos políticos envolvidos com ilicitudes", independente de quem seja e do partido ao qual pertença, que sempre saquearam a nação, comprometendo o futuro do povo... O próximo presidente, além de "fazer, não roubar e nem deixar alguém roubar", precisará ter a capacidade de unir o país, revogar alguns itens prejudiciais das reformas feitas pelo Temeroso (porque alguns itens, de fato, precisavam ser mudados), acelerar o crescimento econômico e atender as necessidade das pessoas, principalmente nas áreas da saúde e segurança pública, por causa de sua ligação com a própria existência das pessoas... Próximo ano, quando teremos eleições para presidente, o cidadão brasileiro terá uma grande missão que não poderá se negar a cumpri-la, sob pena de prolongar seu sofrimento atual e comprometer seu futuro: esta missão nada mais é que escolher seu representante máximo, e essa escolha não poderá ser feita baseada no fato de alguém ser famoso, poderoso, rico, messiânico, político profissional, "bonzinho", revolucionário, defensor de uma causa nobre humanitária ou "pai dos pobres", mas no caráter, num bom programa de governa que abarque todas as demandas do povo e do país e na capacidade de colocar esse programa em prática, para que voltemos ao patamar de antes da crise e de lá possamos seguir rumo ao país que todos sonhamos ...