A nova Revolução da Internet

A nova Revolução da Internet

Você conhece a Web 3? 

O advento da internet marcou o mundo como uma nova Revolução. Com essa tecnologia, muita informação passou a estar disponível a poucos cliques de quem tinha acesso a um computador. O problema é que, no início, a internet era pouco acessível, devido ao preço dos equipamentos necessários para acessá-la e também da forma de uso, já que as pessoas podiam apenas ler o que estava escrito, e as informações surgiam apenas de alguns meios essenciais de comunicação, como UOL e Terra. 

Com a evolução das tecnologias, porém, a Internet ganhou novas funcionalidades e passou a ser mais interativa, com mais informações compartilhadas e a possibilidade de comunicação entre os usuários, mas sempre por programas já criados e hospedados por estas grandes empresas criadoras. Essa é considerada a Web 2, da forma que ainda conhecemos e usamos. 

O que surge agora é um novo meio de acesso e comunicação pela internet: a Web 3. A era dos universos virtuais, como o metaverso, permite que o próprio usuário crie o seu mundo virtual, os seus meios de comunicação, suas artes para vender etc. Nesta fase, cada pessoa controla o que quer ver no seu universo ou se quer participar de outros. Mas como isso funciona?


A evolução da interação digital  

A Web semântica – como passou a ser chamada por algumas pessoas no ramo da tecnologia – vai mudar a maneira com que lidamos com os dados, porque terá uma capacidade muito maior de processá-los e permitirá a descentralização, permitindo que as pessoas interajam por qualquer plataforma, de maneira descentralizada. Nesse novo modelo, as pessoas poderão criar suas próprias plataformas, e não dependerão apenas das grandes empresas de que dependemos hoje. 

Essa forma descentralizada de processamento de dados já é vista, por exemplo, na negociação de criptomoedas, uma vez que não há um servidor físico que registre as operações: tudo fica na nuvem de informações, que ninguém pode editar, como se faz num sistema comum, por exemplo. 


Blockchains e negociações livres

A base disso é a Blockchain, uma espécie de lista vinculada de transações armazenadas em uma rede de computadores, que garante a operação do código da forma exata em que ele foi configurado. Ou seja: esse código é descentralizado, pois tudo é salvo apenas na nuvem, e não em um servidor físico; imutável, porque o código foi feito para não ser alterado depois que uma transação é concluída e, para garantir a confiabilidade, é aberto para todos os que quiserem vê-lo. A Blockchain é usada desde 2009, quando foi criado o Bitcoin, que até hoje é negociado dessa forma e tem todas as suas transações salvas nessa espécie de livro-razão digital. 

Foi essa tecnologia que permitiu a existência da Web 3 hoje. Com a criação e os vários picos de crescimento da criptomoeda, a blockchain atraiu a atenção de desenvolvedores, não só de outras criptomoedas, mas também de sistemas descentralizados, registrados em blockchain. 

A nova rede, então, baseia-se no mesmo princípio das negociações de criptomoeda – a confiança. Os programas e comunidades criados nesse formato são open source, sem necessidade de permissão ou de intermediários (como as redes sociais, por exemplo) para a interação pública ou privada, e utiliza apenas um token para provar a propriedade de um ativo. 


NFTs 

Aqui se destaca o que vem chamando a atenção do público: os tokens fungíveis (criptomoedas) e não fungíveis (NFTs). 

As criptomoedas já eram conhecidas por toda a população, mas a Web 3 permitiu, também, um poder maior sobre a própria arte para os criadores: os NFTs, que podem ter a quantidade controlada e ser vendidos pelo valor que o artista pedir e as pessoas estiverem dispostas a pagar – por isso vemos virando notícia, obras de arte em NFT sendo vendidas por preços inimagináveis. 

Isso é permitido justamente pela forma dos novos contratos na Web 3, os chamados smart contracts, que são firmados e registrados na mesma base de blockchain, a qual garante o cumprimento de tudo o que for acordado entre as partes, inclusive a transferência de uma parte do lucro na revenda de um NFT, se isso for decidido na hora da venda. 


Por aqui, ainda falaremos muito sobre a Web 3 e todas as novidades que ela permite que existam. Mas, se você tiver uma dúvida específica, pode deixar nos comentários que responderemos!

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