A NOVA VELHA ORDEM E PODER RELATIVO

A NOVA VELHA ORDEM E PODER RELATIVO

A NOVA VELHA ORDEM E PODER RELATIVO

O processo de internacionalização (uma tendência da   Nova Velha Ordem, em cujos ESTADOS passam a ter um poder relativo), no qual o país tem vivenciado estes dias.

Além de pôr em risco a potencialidade regional do país, também há uma ameaça profunda às liberdades individuais dos cidadãos brasileiros e dos Direitos Constitucionais garantidos na Carta Magna brasileira.

Portanto, o quadro atual que surge neste ano de 2013, remonta a um passado Getulista e Peronista, tempos estes, em que grupos ligados a Hitler tentaram construir uma Nova Velha Ordem totalitária na América Latina. Os planos desfaleceram no Brasil, primeiramente, pelas imediatistas mudanças de direção e de interesses de nossos governantes na época.


Hoje o que há, é o autoritarismo da Nova Velha Ordem Emergente, avançando a todo vapor, atingindo intensamente a Venezuela e consecutivamente o Brasil. Quem poderá parar esta ameaça subversiva? Mais uma vez a resposta está na Atividade de Inteligência.

Yuri Bezmenov (ex- KGB), em seu livro: Carta de Amor à América, revelou ao mundo inteiro, já na década de oitenta, sobre a subversão totalitária e quais seriam as providências a serem tomadas pelos governos para que os países não fossem dominados por tal ameaça externa subversiva e como os seus cidadãos podem resguardar as suas liberdades individuais dos possíveis roubos do “lobo” da subversão totalitária.


De fato, estamos à beira do processo de “normalização”, como nominado por Yuri, e dentro das etapas da subversão, conforme destacadas pelo supracitado autor.

Lamentavelmente, chegamos a uma crise Institucional, onde as instituições democráticas perderam o parâmetro de legalidade.

Se estamos neste ponto, é porque, antes da crise nas Instituições democráticas, já existia uma guerra Institucional de Inteligência no país.

Parafraseando André Soares (2012): “A crise Institucional de Inteligência existe devido à covardia dos serviços de inteligência em acreditar nas mentiras proferidas pelo inimigo que deveriam combater.Uma grave mentira acreditada pela atual Defesa brasileira: é a lendária história da integração sul-americana por amizade incondicional entre países; sendo que tal relação, não existe, pois o que sempre haverá, serão interesses, sejam estes: comerciais ou políticos."


No Livro de Heródoto Barbeiro, O novo relatório da CIA: como será o amanhã? há uma descrição detalhada de que forma ocorrerá esta transição determinista da Velha Ordem Globalista à Nova Ordem Mundial Multipolar (coletivista).


Na narrativa do documento, o democrata Barack Obama é citado como se fosse o “Messias”, que chegou ao poder com a finalidade de desconstruir a hegemonia unipolar Americana e por último, construir uma nova hegemonia “multipolar”.


A Nova Velha Ordem hegemônica será conduzida por China e Rússia realizadoras do CAPITALISMO DE ESTADO e implementadoras da “Revolução Ecológica Mauthusianista” nos demais subordinados blocos.

Além do mais, o curioso é que o documento destaca Cuba como a nova representante da Organização dos Estados Americanos pela ONU e o Islã como forte aliado na formatação de uma nova ERA de um mundo sem o Ocidente.


Tal mescla, nos leva a inferir que o futuro próximo, determinado para a humanidade, não será o de uma sociedade aberta, mas sim, fechada às liberdades individuais; onde os Códigos Penais passarão a ser Códigos Culturais: punirão culturas a partir da “Ditadura Semântica” do “Politicamente Correto”.

Caberá ao Brasil escolher o seu papel perante a Nova  Velha Ordem Mundial: se é o de proteger a sua Soberania e as liberdades individuais dos seus cidadãos (não dando aos serviços de Inteligência os Poderes de Polícia para transformar-se numa “Polícia Política Ideológica” movida pelos Códigos Civis Culturais do “Politicamente Correto”) ou de seguir o Neoimperialismo Eurasiano moldado pelas mãos dos atores hegemônicos do momento.


Se o Brasil fizer a opção de remar contra a corrente da Nova Ordem, o grande desafio estará na conquista da autonomia e na implementação de políticas públicas para as suas estratégias Operacionais de Inteligência de Estado; investindo também em produção de informação, em recursos humanos, por último, em Ciência e Tecnologia. Tudo somado à muita tenacidade, imparcialidade e responsabilidade.

Parafraseando Ives Granda, “Os serviços de inteligência estão na essência da segurança do Estado”.
Se o que temos é um serviço de inteligência precário, cuja Tríade da inteligência: sigilo, ética e legalidade (sic) André Soares, é violada e as fontes primárias não são produzidas no país. Lamentavelmente, a nossa realidade é de um Estado incapaz de assegurar aos cidadãos brasileiros as garantias constitucionais, o direito de ir e vir livremente; e à Nação Brasileira a soberania nacional perante os países vizinhos e à comunidade Internacional.

Afinal,

“A Melhor comida é a que se faz em casa” (sic) Cel.André Soares; ”

De acordo com os fatos, podemos afirmar então, que atualmente perdemos a essência da segurança do Estado, por isso, ainda não temos a capacidade de promover a tal almejada liberdade aos cidadãos brasileiros.

 

“A Inteligência é um apanágio dos nobres, que confiada a outros desmorona. ”
(Cel. Walther Nicolai)

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