Novos estímulos econômicos na China
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Novos estímulos econômicos na China

Após o índice encerrar o último pregão em queda pelo 12º dia consecutivo, o Ibovespa inicia as negociações desta quinta-feira (17) em alta, com o anúncio de novos estímulos para a economia chinesa. 

O que acontece na China?

  • A China fortalecerá a coordenação de várias políticas para impulsionar o crescimento e atingir a meta econômica deste ano, segundo a mídia estatal.
  • A reunião ocorre em meio aos crescentes problemas econômicos chineses, incluindo uma crise imobiliária prolongada, pressão deflacionária e crescimento mais lento nas vendas no varejo e na produção industrial.
  • Dados fracos na terça-feira (15) levaram observadores da China a pedirem que as autoridades implementem grandes medidas de estímulo fiscal para fortalecer a base econômica. 
  • Sem fornecer detalhes, a reunião de gabinete presidida pelo primeiro-ministro Li Qiang afirmou que o país continuará a adotar políticas para estimular o consumo e promover o investimento.
  • Zhongzhi Enterprise Group, uma das maiores gestoras privadas de patrimônio do país, informou aos investidores que estava enfrentando uma crise de liquidez e que conduziria a reestruturação da dívida, de acordo com um vídeo da reunião. 
  • Enquanto isso, a administração de ativos da China lida com uma desaceleração cada vez maior no mercado imobiliário.


Ata do Fed no radar:

  • Nos EUA, as autoridades do Fed tiveram opiniões divididas sobre a necessidade de mais aumentos na taxa básica de juros na reunião do banco central dos EUA de 25 a 26 de julho.
  • “Alguns participantes” citaram riscos para a economia de elevar demais os juros, enquanto “a maioria” continuou a priorizar a luta contra a inflação.
  • Em geral, o documento aponta para um acordo entre as autoridades de que o nível de incerteza permanece alto e que as decisões futuras sobre os custos de empréstimos dependerão da “totalidade” dos dados que chegarão nos “próximos meses”.

Leia mais sobre a abertura da Bolsa:

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Indicadores nesta manhã*

Ibovespa: +0,50%, aos 116.230 pontos

Dólar: -0,32%, negociado a R$ 4,97

Nova York

Dow Jones: +0,28%

S&P 500: +0,13%

Nasdaq: -0,27%

Europa

FTSE 100: -0,55%

DAX: -0,49%

CAC 40: -0,62%

Stoxx 600: -0,68%

FTSE MIB: -0,81%

Ásia (Fechado)

Nikkei: -0,61%

Xangai: +0,43%

Hang Seng: -0,01%

*11h (horário de Brasília)


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Flávio Médici

Administração Comercial e Marketing, Planejamento Estratégico, Gestão de Projetos, Gestão Econômica e Financeira

1 a

Além dos problemas internos, os quais afetam diretamente a população chinesa, vale também ressaltar os efeitos econômicos gerados mundo a fora; para o Brasil, resta rever as estratégias que nos fizeram ter uma grande concentração em um só cliente para as nossas exportações - a China importou 30% em US$ do total exportado pelo Brasil em 2022, longe do segundo maior destino, o qual importou aproximadamente 9,5%. Vamos também lembrar que as exportações do Brasil estão concentradas em "commodities", com baixo valor agregado. Seria essa uma boa estratégia???

Pablo P.

Administration | Production Engineering

1 a

The Economist publicou hoje que jovens estão desencantados e cheios de angústia, por questões de não se identificarem com a política. Será isso um reflexo a Economia, cresceram tanto nos últimos anos e talvez estão sem propósito, China está adoecendo? One remedy would be the expansion of industries, Brazil there’s room for industries, receives customers, Partners from all over the world.

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